A Argentina tinha menos um dia de descanso, teve de disputar
um prolongamento no jogo anterior ao contrário da Alemanha que desde cedo
esteve a ganhar confortavelmente e pode abrandar o ritmo. O público brasileiro
estava a torcer pela Alemanha, e até o árbitro Nicola Rizzoli era europeu.
Aos 29 minutos, Messi viu Lavezzi com espaço na direita,
passou-lhe a bola e este cruzou para Higuaín que marcou o golo da Argentina…
mas este foi anulado por fora-de-jogo.
Aos 57 minutos, nova jogada envolvendo Higuaín, que numa
disputa de bola com Neuer foi abalroado, poderia ter sido penalty para a
Argentina e cartão vermelho para Neuer, mas Nicola Rizzoli marcou falta… de
Higuaín!
Ao fim dos 90 minutos mantinha-se o 0-0 e o jogo foi para
prolongamento.
Aos 97 minutos, Rojo cruzou da esquerda para as costas de
Hummels, onde estava Palacio sozinho, este dominou a bola com o peito, fez um
chapéu a Neuer, mas não acertou na baliza e a bola foi para fora.
Não marcou a Argentina, marcou a Alemanha: aos 113 minutos,
Schurrle transportou a bola pela esquerda e, por entre Mascherano e Zabaleta,
cruzou a bola para Gotze, que com espaço entre Demichelis e Garay dominou no
peito e chutou fora do alcance de Romero.
A Argentina voltou a ser finalista 24 anos depois, voltou a
defrontar a Alemanha, e voltou a perder por 0-1. Foi muito melhor que o Brasil,
esmagado por 1-7 no jogo anterior, mas não foi o suficiente para ser Campeã do
Mundo.
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