Treinador: Mika Lehkosuo
Jogador-chave: Baah
O HJK Helsínquia foi eliminado no Grupo B da Liga Europa.
Foi uma época muito melhor do que é habitual. A última vez
que o HJK Helsínquia esteve numa fase de grupos foi em 1998/1999, na Liga dos
Campeões. Desde então tem sido sempre eliminado nas pré-eliminatórias da Liga
dos Campeões e Taça UEFA/Liga Europa, nunca chegando à fase de grupos.
Por exemplo, em 2013/2014 foi eliminado na segunda
pré-eliminatória da Liga dos Campeões pelo Nomme Kalju da Estónia, não passando
sequer para as pré-eliminatórias da Liga Europa (para isso era necessário
atingir pelo menos a fase seguinte).
Nas três épocas anteriores conseguiu sempre ultrapassar a
segunda pré-eliminatória, sendo eliminado depois na terceira, por Partizan
Belgrado (2010/2011), Dínamo Zagreb (2011/2012) e Celtic (2012/2013). Ao cair
para a Liga Europa, nunca conseguiu ultrapassar o playoff, sendo eliminado por
Besiktas (2010/2011), Schalke 04 (2011/2012) e Athletic Bilbau (2012/2013).
Esta época voltou a cair na terceira pré-eliminatória da Liga
dos Campeões, contra o APOEL, com um empate 2-2 em casa e uma derrota 0-2 fora.
Só que depois, no playoff da Liga Europa, conseguiu eliminar o Rapid Viena, com
uma vitória por 2-1 em casa e um empate 3-3 na Áustria.
Na fase de grupos começou com uma derrota por 0-2 na Dinamarca
contra o FC Copenhaga. Seguiu-se uma derrota em casa contra o Club Brugge por
0-3. Na terceira jornada voltou a perder fora por 0-2, em Itália contra o
Torino.
O HJK Helsínquia parecia fraco demais para os adversários
deste grupo, sem nenhum ponto nem sequer um golo marcado ao fim de três jogos.
Só que na quarta jornada, em casa contra o Torino, o HJK
Helsínquia conseguiu finalmente marcar golos, e vencer o jogo, por 2-1.
Continuava em último lugar do grupo, mas agora com três pontos, a apenas um de
distância do FC Copenhaga, que era o próximo adversário.
Contra o FC Copenhaga, o HJK Helsínquia voltou a marcar
primeiro, novamente por Baah (que já tinha marcado o primeiro golo ao Torino),
mas o FC Copenhaga empatou já perto do fim. Mas Kandji ainda conseguiu marcar o
segundo golo do HJK Helsínquia, que venceu assim novamente por 2-1 em casa, e
ultrapassou o FC Copenhaga, que com esta derrota foi eliminado.
O HJK Helsínquia foi para a última jornada com hipóteses,
ainda que remotas, de se qualificar para os dezasseis avos de final. Teria de
vencer o Club Brugge na Bélgica por pelo menos 4-1 para se qualificar de certeza.
Uma simples vitória também seria suficiente se o Torino perdesse contra o FC
Copenhaga. E se o Torino empatasse contra o FC Copenhaga e o HJK Helsínquia
ganhasse na Bélgica, as três equipas ficariam empatadas com nove pontos, e a
vantagem seria do HJK Helsínquia.
Em qualquer dos cenários, ganhar na Bélgica era obrigatório.
O HJK Helsínquia até conseguiu marcar o primeiro golo fora na fase de grupos, e
estar empatado até perto do final, mas acabou por perder 1-2.
Veremos se o HJK Helsínquia se tornará uma presença mais
frequente nas fases de grupos, ou se teremos de aguardar mais 16 anos.
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