Treinador: Myron Markevich
Jogador-chave: Fedetskiy
O Dnipro qualificou-se para os dezasseis avos de final da
Liga Europa pela terceira época seguida.
Esta qualificação foi bem mais complicada que as duas
anteriores.
Começou por perder em casa contra o Inter de Milão por 0-1.
Rotan foi expulso aos 68 minutos, e três minutos depois o Inter de Milão marcou
o único golo do jogo.
Na jornada seguinte, em França contra o Saint-Étienne,
empatou 0-0, num jogo em que Kalinic falhou um penalty. Ao fim de duas jornadas
o Dnipro tinha apenas um ponto, já tinha cinco pontos de atraso para o Inter de
Milão, um de atraso para o Saint-Étienne, e tinha os mesmos pontos do Qarabag,
que seria o adversário nos próximos dois jogos.
Parecia a oportunidade perfeita para o Dnipro recuperar, só
que no primeiro jogo, em casa, o Dnipro ainda complicou mais a sua situação, ao
perder por 0-1! Tinha agora três pontos de atraso também para o Qarabag, dois
de atraso para o Saint-Étienne, e seis de atraso para o Inter de Milão. Ainda
não tinha marcado um único golo em três jogos!
O jogo seguinte, no Azerbaijão, foi o ponto de viragem.
Kalinic redimiu-se do penalty falhado em França e marcou os dois golos do
Dnipro, que venceu por 2-1.
Dnipro, Qarabag e Saint-Étienne estavam agora todos
empatados com quatro pontos, e o Inter de Milão liderava o grupo com oito.
O próximo jogo era em Itália contra o Inter de Milão. Até
começou bem para o Dnipro, que marcou primeiro, por Rotan (outro que se redimiu
da expulsão no primeiro jogo). Depois Konoplyanka teve a oportunidade de
aumentar a vantagem, de penalty, mas Samir Handanovic defendeu-o, e o Inter de
Milão empatou logo a seguir.
No início da segunda parte Ranocchia foi expulso. Se o Inter
de Milão aproveitou a superioridade numérica para vencer na Ucrânia, o Dnipro
poderia fazer o mesmo em Itália. Só que apesar da expulsão, foi o Inter de
Milão que marcou novamente. O Dnipro perdeu por 1-2, voltou a falhar um
penalty, e não conseguiu aproveitar a superioridade numérica.
Estava agora em último lugar do grupo com quatro pontos,
menos um que o Qarabag e o Saint-Étienne. Se ultrapassar o Saint-Étienne
dependia apenas de si (bastava-lhe vencer o próximo jogo), ultrapassar o
Qarabag dependia do Inter de Milão não perder no Azerbaijão.
O Dnipro conseguiu vencer o até então invicto Saint-Étienne,
por 1-0, e o Inter de Milão empatou no Azerbaijão, portanto o Dnipro qualificou-se
para os dezasseis avos de final.
O jogador-chave foi Fedetskiy, marcador do golo ao
Saint-Étienne que qualificou o Dnipro.
Nos dezasseis avos de final o Dnipro irá defrontar o
Olympiakos. Os dezasseis avos de final têm sido uma barreira intransponível
para o Dnipro nas últimas décadas. A última vez que atingiram os oitavos de
final foi na Taça dos Campeões em 1989/1990, quando ainda faziam parte da União
Soviética!
No entanto, o treinador Myron Markevich já eliminou o
Olympiakos nos oitavos de final recentemente, em 2012, quando treinava o
Metalist Kharkiv. Conseguirá fazê-lo novamente pelo Dnipro, quebrando esta
barreira com mais de 20 anos?
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