domingo, 27 de julho de 2014

Holanda 0-0 Argentina (2-4 nos penalties)

Comparando com os quartos de final, a Holanda jogou com Nigel De Jong em vez de Depay, em 3-5-2.



A Argentina, comparando com os quartos de final, jogou com Rojo a lateral esquerdo, e Enzo Pérez em vez de Di María.


Ao fim dos 90 minutos o jogo continuava 0-0 e foi para prolongamento. A Holanda já tinha jogado um prolongamento e também penalties na eliminatória anterior contra a Costa Rica, enquanto a Argentina conseguiu derrotar a Bélgica nos quartos de final sem precisar de prolongamento, mas também jogou um prolongamento nos oitavos de final contra a Suíça.

No prolongamento também não foram marcados golos, e o jogo foi para penalties. Desta vez Louis Van Gaal não guardou uma substituição, e foi mesmo Cillessen quem teve de tentar defendê-los.

Além de não poder usar o guarda-redes que defendeu dois penalties contra a Costa Rica, a Holanda também não podia usar o mesmo primeiro marcador, porque Van Persie já tinha sido substituído.

Desta vez o primeiro foi Vlaaar, e Romero defendeu o remate.


Depois Messi colocou a Argentina em vantagem.

Robben voltou a ser o segundo, tal como contra a Costa Rica, e voltou a marcar.

Mas Garay também marcou e voltou a colocar a Argentina na frente.

Sneijder, que tinha marcado o terceiro contra a Costa Rica, desta vez também foi o terceiro mas Romero voltou a defender!


Aguero marcou o penalty seguinte e aumentou a vantagem da Argentina para dois golos.

Se Kuyt falhasse o penalty seguinte a Holanda seria eliminada, mas conseguiu marcar e prolongar o jogo por pelo menos mais um penalty.

Se Maxi Rodríguez marcasse a Argentina qualificar-se-ia para a final. Cillessen ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o golo.


O herói do jogo foi Romero, com dois penalties defendidos que 24 anos depois colocaram a Argentina novamente numa final do Campeonato do Mundo.


Na final a Argentina irá defrontar a Alemanha, contra a qual venceu a final de 1986 por 3-2 mas perdeu a final de 1990 por 0-1.
A final de 1986 foi a única vez que a Argentina conseguiu derrotar a Alemanha em Campeonatos do Mundo, além da derrota na final de 1990 também perdeu por 1-3 em 1958, empatou 0-0 em 1966, empatou 1-1 nos quartos de final em 2006 e foi eliminada nos penalties, e perdeu por 0-4 nos quartos de final em 2010.

Um dia antes da final, a Holanda irá defrontar o Brasil no jogo do 3º e 4º lugar. Será a quinta vez que se defrontam, a Holanda venceu por 2-0 em 1974 mas perdeu por 2-3 em 1994 e empatou 1-1 nas meias finais em 1998 sendo eliminada nos penalties. Em 2010 eliminou o Brasil nos quartos de final com uma vitória por 2-1.

Brasil 1-7 Alemanha

Comparando com os quartos de final, o Brasil jogou com Dante em vez do suspenso Thiago Silva, Luiz Gustavo em vez de Paulinho, e Bernard em vez do lesionado Neymar.


A Alemanha jogou com a mesma equipa que eliminou a França no jogo anterior.
 

Logo aos 11 minutos, Kroos marcou um pontapé de canto na direita e Muller, sozinho na área, marcou o primeiro golo.


O Brasil já tinha recuperado de uma desvantagem no primeiro jogo contra a Croácia, mas desta vez não conseguiu fazê-lo novamente, e o que se seguiu foi a maior humilhação na história do futebol brasileiro.

Aos 23 minutos Kroos voltou a encontrar Muller com demasiado espaço na área, passou-lhe a bola e este passou-a a Klose, que rematou para defesa de Júlio César, mas na recarga Klose marcou o segundo golo.


Com este golo, Klose ultrapassou Ronaldo e tornou-se o melhor marcador da história dos Campeonatos do Mundo, com 16 golos.

No minuto seguinte Lahm cruzou da direita, Muller falhou o remate mas atrás dele Kroos não falhou e marcou o terceiro golo. Novamente um jogador com demasiado espaço, não tinha nenhum jogador brasileiro por perto para impedi-lo de rematar.


E dois minutos depois Kroos assistiu Khedira que devolveu a Kroos e este só teve de chutar a bola para a baliza desprotegida.


Dante e Fernandinho estavam completamente desorientados com a troca de bola entre Kroos e Khedira, David Luiz já tinha abandonado a defesa… mas o massacre ainda estava longe de terminar.

Aos 29 minutos, Hummels ganhou uma disputa de bola com David Luiz e Luiz Gustavo e lançou Khedira, que desta vez fez o que Kroos fez na jogada anterior, ou seja, passou a bola a Ozil na esquerda e depois recebeu-a novamente e só teve de chutar para a baliza.


Na segunda parte, aos 69 minutos, Khedira na direita passou a Lahm que já estava dentro da área, e este cruzou-a para Schurrle que marcou o sexto golo.

Aos 79 minutos Muller recebeu um passe longo para a esquerda, e com a aproximação de Dante cruzou a bola de primeira para Schurrle, que tinha espaço mas tinha um ângulo apertado, mas ainda assim conseguiu marcar o sétimo golo, com a bola ainda a bater na trave antes de entrar.


O melhor que o Brasil conseguiu fazer foi marcar um golo aos 90 minutos: Oscar recebeu um passe longo de Marcelo, fintou Boateng e chutou a bola fora do alcance de Neuer.

É difícil destacar um herói do jogo, vários jogadores alemães foram brilhantes, mas o melhor foi Kroos.


Também é difícil destacar o vilão, vários jogadores brasileiros estiveram péssimos. Assim sendo o vilão tem de ser Luiz Felipe Scolari, que não preparou os seus jogadores para reagir à adversidade, nem para defender ou atacar, selecionou defesas que defendem mal, avançados que atacam mal, e o Brasil sofreu a maior humilhação da sua história com ele como treinador.


Doze anos depois a Alemanha está de volta à final do Campeonato do Mundo, onde irá defrontar o vencedor do Holanda vs. Argentina. Já defrontou a Holanda na final em 1974, e a Argentina nas finais em 1986 e 1990.

O Brasil, como disse Luiz Felipe Scolari, “regressou” às meias finais doze anos depois, vangloriando-se que sem ele em 2006 e 2010 nem sequer passaram dos quartos de final, com ele estão melhor. Mas para o Brasil isso não basta, ser semifinalista não é suficiente, especialmente sendo eliminado por 1-7! Scolari tem de sair, o Brasil tem de mudar.

domingo, 20 de julho de 2014

Holanda 0-0 Costa Rica (4-3 nos penalties)

Comparando com os oitavos de final, a Holanda jogou em 3-4-3, com Martins Indi a entrar para terceiro defesa central (saindo Verhaegh e adiantando Blind para médio esquerdo), e saindo ainda Nigel De Jong, recuando Kuyt para médio direito e entrando Depay para terceiro avançado. Resumindo, saíram Verhaegh e Nigel De Jong, entraram Martins Indi e Depay, e mudou o sistema tático.



A Costa Rica, comparando com os oitavos de final, jogou com Acosta em vez do suspenso Duarte.


A Costa Rica voltou a conseguir levar o jogo para os penalties, onde já tinha eliminado a Grécia no jogo anterior. A Holanda teve várias oportunidades, incluindo um remate ao poste e outro à barra de Sneijder, e ainda um remate de Van Persie desviado por Tejeda em cima da linha de baliza onde a bola ainda bateu na trave.

Huntelaar entrou durante o prolongamento mas não desta vez não teve o impacto que teve no jogo anterior.

Aos 120 minutos Louis Van Gaal fez uma substituição invulgar, trocou de guarda-redes para os penalties, entrando Krul para o lugar de Cillessen.


Borges marcou o primeiro para a Costa Rica, tal como no jogo anterior contra a Grécia, e Van Persie também marcou o primeiro para a Holanda.

Depois Ruiz, o melhor marcador da Costa Rica, que tinha marcado o segundo contra a Grécia, desta vez também foi o segundo mas Krul defendeu o seu remate.


Robben marcou o segundo para a Holanda.

A Costa Rica continuou com a mesma ordem do jogo anterior contra a Grécia, o terceiro foi González, e tal como contra a Grécia, voltou a marcar, empatando o jogo.

Sneijder marcou o terceiro para a Holanda.

Campbell já não estava em campo, portanto o quarto penalty da Costa Rica desta vez foi de Bolaños, que conseguiu marcar, empatando o jogo.

Mas Kuyt também marcou o quarto penalty da Holanda.

Umaña, que no jogo anterior tinha marcado o quinto penalty, o que significou a qualificação para os quartos de final, desta vez voltou a ser o quinto, mas se marcasse não significaria a qualificação, já se falhasse seria logo eliminado. Krul defendeu o penalty, e a Holanda qualificou-se para as meias finais.


O herói do jogo foi Krul, entrou para defender dois penalties e colocar a Holanda nas meias finais.

Navas foi extraordinário no Mundial 2014, mas em 9 penalties (um contra o Uruguai no primeiro jogo, quatro contra a Grécia e quatro contra a Holanda) apenas defendeu um.

A Costa Rica teve a sua melhor participação de sempre em Campeonatos do Mundo, e sai do Mundial 2014 sem perder um único jogo.

A Holanda irá defrontar a Argentina nas meias finais. Será a quinta vez que se defrontam em Campeonatos do Mundo, a Holanda venceu por 4-0 em 1974, mas a Argentina vingou-se na final de 1978 vencendo por 3-1, depois a Holanda venceu por 2-1 nos quartos de final em 1998, e em 2006 empataram 0-0.

Argentina 1-0 Bélgica

Comparando com os oitavos de final, a Argentina jogou com Demichelis em vez de Federico Fernández, Basanta a defesa esquerdo e Biglia em vez de Gago.



A Bélgica, comparando com os oitavos de final, jogou com Mirallas em vez de Mertens.


Logo aos 8 minutos, Messi passou a bola a Di María, este viu Zabaleta a desmarcar-se na direita e passou-lhe a bola, Vertonghen intersectou-o mas acabou por fazer uma assistência para Higuaín, que aproveitou para, entre os centrais Kompany e Van Buyten, rematar de primeira marcando o seu primeiro golo no Mundial 2014.


Desta vez as substituições não tiveram o efeito que tiveram nos jogos anteriores da Bélgica: Marc Wilmots substui os três avançados Origi, Mirallas e Hazard por Lukaku, Mertens e Chadli respetivamente, mas não conseguiram marcar um único golo.

O herói do jogo foi Higuaín, marcador do golo que, 24 anos depois, colocou novamente a Argentina nas meias finais do Campeonato do Mundo.


A Bélgica não conseguiu atingir as meias finais, mas teve melhores resultados que em 1986 quando atingiu as meias finais: desta vez venceu quatro jogos e perdeu apenas um, enquanto em 1986 só venceu dois jogos, empatou dois e perdeu três. Nunca a Bélgica tinha vencido mais de dois jogos em Campeonatos do Mundo, e desta vez venceu quatro.

A Argentina irá defrontar o vencedor do Holanda vs. Costa Rica nas meias finais.

domingo, 13 de julho de 2014

Brasil 2-1 Colômbia

Comparando com os oitavos de final, o Brasil jogou com Maicon a lateral direito e Paulinho em vez do suspenso Luiz Gustavo.



A Colômbia, comparando com os oitavos de final, jogou com Guarín em vez de Aguilar e Ibarbo em vez de Jackson Martínez.


Logo aos 7 minutos, Neymar marcou um pontapé de canto na esquerda, a bola passou por Ibarbo, David Luiz, Yepes e Zapata no primeiro poste sem que ninguém lhe tocasse, e no segundo poste Thiago Silva antecipou-se a Carlos Sánchez e marcou com o joelho.


Foi uma jogada semelhante ao golo contra o Chile no jogo anterior, onde Neymar também marcou um pontapé de canto na esquerda, mas foi Thiago Silva quem estava no primeiro poste e David Luiz no segundo, desta vez foi ao contrário.

Aos 69 minutos, na conversão de um pontapé livre, David Luiz marcou o segundo golo.


Aos 80 minutos, um mau corte de carrinho de Marcelo colocou a bola em Adrián Ramos, que a passou para James Rodríguez, este fez um passe Bacca que estava com espaço nas costas dos defesas centrais (mas em jogo devido ao mau posicionamento de Maicon), e Bacca foi derrubado por Júlio César dentro da área, que só viu o cartão amarelo.


Na conversão do penalty, James Rodríguez marcou o seu sexto golo no Mundial 2014, e tornou-se o primeiro jogador desde Ronaldo em 2002 a marcar mais de cinco golos num Campeonato do Mundo.

O momento do jogo aconteceu aos 88 minutos, quando Neymar levou uma joelhada nas costas de Zúñiga e saiu lesionado. Zúñiga só foi punido com cartão amarelo.


Foi uma arbitragem má de Carlos Vellasco Carballo.


O herói do jogo foi David Luiz, pelo golo que marcou.


Estranho Brasil, em que os defesas são melhores a atacar do que a defender, e os avançados são melhores a defender do que a atacar.

A Colômbia, apesar da eliminação, teve a sua melhor participação de sempre, e James Rodríguez lidera de momento a lista dos melhores marcadores, pode ser o melhor marcador e o melhor jogador do Mundial 2014.



Nas meias finais o Brasil irá defrontar a Alemanha.

França 0-1 Alemanha

Comparando com os oitavos de final, a França jogou com Sakho em vez de Koscielny, e Griezmann em vez de Giroud.



A Alemanha, comparando com os oitavos de final, jogou com Lahm a defesa direito, Hummels em vez de Howedes e Khedira a médio defensivo, e Klose em vez de Gotze.


Logo aos 13 minutos, Kroos marcou um livre na direita, Hummels ganhou de cabeça a Varane e marcou o seu segundo golo no Mundial 2014.


A bola ainda bateu na barra e entrou, foi o terceiro golo sofrido por Lloris no Mundial 2014, e a primeira vez que a França se encontrava em desvantagem.

Neuer também sofreu três golos no Mundial 2014, e não sofreu mais nenhum neste jogo, portanto a Alemanha qualificou-se para as meias finais.

O herói do jogo foi Hummels, pelo golo marcado.



A França foi muito melhor que no Mundial 2010, onde não conseguiu vencer um único jogo. No entanto, foi muito ajudada pelas arbitragens neste percurso até aos quartos de final, em todos os jogos.

A Alemanha irá defrontar o vencedor do Brasil vs. Colômbia nas meias finais. Nos últimos dois Campeonatos do Mundo foi eliminada nas meias finais, será que desta vez consegue ir mais além?

sábado, 5 de julho de 2014

Bélgica 2-1 EUA

Comparando com a terceira jornada, a Bélgica jogou com Alderweireld a lateral direito, Kompany em vez de Lombaerts, Witsel em vez do suspenso Defour, De Bruyne em vez de Dembélé, Origi a ponta-de-lança e Hazard a extremo esquerdo.



Os EUA, comparando com a terceira jornada, jogaram com Cameron a lateral direito e Fabian Johnson a médio direito, sem Beckerman, e com Bedoya a médio esquerdo.


Ao fim de 90 minutos o jogo continuava empatado 0-0 e foi para prolongamento. Nos oito jogos dos oitavos de final, foi o quinto que foi para prolongamento.

Aos 93 minutos, Lukaku ganhou uma disputa de bola com Besler no flanco direito, transportou a bola até dentro da área dos EUA e cruzou-a para o centro, Gonzalez esticou-se para impedir que esta chegasse a De Bruyne mas apesar de lhe ter tocado De Bruyne ficou na mesma com a bola, e depois de contornar Gonzalez e Besler chutou-a para dentro da baliza de Howard.


Aos 105 minutos foi a vez de De Bruyne fazer a jogada e Lukaku finalizar: De Bruyne transportou a bola pela esquerda, fez um passe para Lukaku que se desmarcou entre Cameron e Besler, e este finalizou de primeira com o pé esquerdo.


Mas os EUA ripostaram dois minutos depois: Bradley levantou a bola sobre a defesa belga e Green ganhou a disputa com Alderweireld e de primeira, sem a deixar cair no chão, marcou o golo dos EUA.


O herói do jogo foi De Bruyne, com um golo e uma assistência.


Os EUA foram eliminados. Todos os vencedores de grupo passaram aos quartos de final e todos os segundos classificados foram eliminados.

A Bélgica qualificou-se para os quartos de final apenas pela segunda vez na sua história. Na primeira vez, em 1986, eliminaram a Espanha e atingiram as meias finais, onde perderam contra a Argentina. Desta vez, para atingirem as meias finais, terão de eliminar precisamente a Argentina, que não conseguiram ultrapassar na sua melhor participação de sempre em 1986.

Argentina 1-0 Suíça

Comparando com a terceira jornada, a Argentina jogou com Lavezzi em vez de Aguero.



A Suíça jogou com a mesma equipa que derrotou as Honduras no jogo anterior.


Ao fim de 90 minutos o jogo continuava empatado 0-0 e foi para prolongamento.

Aos 118 minutos Benaglio marcou um pontapé de baliza, Mascherano ganhou de cabeça a Seferovic mas a bola foi parar a Lichtsteiner, que quis passar a bola a Fernandes mas acabou por passá-la a Palacio, este passou por Lichtsteiner e com a aproximação de Behrami passou a bola a Messi, e de repente a Argentina estava numa situação de 3 contra 3: Messi passou pelo carrinho de Schar, Higuaín estava entre os últimos dois defesas Djourou e Rodríguez, mas Di María estava sozinho na direita, Messi passou-lhe a bola e este rematou com o pé esquerdo, fora do alcance de Benaglio.


A Argentina ainda apanhou um susto nos últimos momentos, quando Shaqiri cruzou da direita e Dzemaili cabeceou ao poste, e no ressalto a bola bate no joelho de Dzemaili mas vai fora da baliza.


O herói do jogo foi Di María, pelo golo que marcou, evitando os penalties.


A Suíça voltou a não conseguir atingir os quartos de final: a última vez que conseguiu fazê-lo foi em 1954, quando organizou o Mundial.

A Argentina atingiu novamente os quartos de final. No caso da Argentina, são as meias finais que têm sido inalcançáveis nos últimos anos, a última vez que as atingiram foi em 1990. Desta  vez, entre a Argentina e as meias finais estará o vencedor do Bélgica vs. EUA.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Alemanha 2-1 Argélia

Comparando com a terceira jornada, a Alemanha jogou com Boateng a defesa central em vez de Hummels e Mustafi a lateral direito, e Gotze em vez de Podolski.



A Argélia, comparando com a terceira jornada, jogou com Ghoulam a lateral esquerdo, Mostefa, Lacen e Taider no trio do meio campo, e Soudani a extremo esquerdo.


Ao fim de 90 minutos o jogo continuava empatado 0-0 e foi para prolongamento.

Logo aos 92 minutos, Muller cruzou da esquerda e Schurrle, de calcanhar, marcou o primeiro golo do jogo.


Aos 120 minutos, numa altura em que a Argélia arriscava tudo para tentar marcar, Schurrle e Ozil ficaram sozinhos contra Belkalem e M’Bolhi, e depois de Belkalem cortar um primeiro remate de Schurrle, nada pode fazer para impedir a recarga de Ozil, que marcou o segundo golo da Alemanha.


A Argélia ainda conseguiu marcar nos últimos instantes do prolongamento: Brahimi fez um passe para Feghouli na direita, este cruzou a bola e Djabou finalizou já dentro da pequena área.


O herói do jogo foi Schurrle, que marcou um dos melhores golos do Mundial 2014, não por exibicionismo mas porque o cruzamento de Muller desviou na defesa argelina e ficou atrasado, e aquela era a melhor maneira de concluir a jogada.


Ao contrário de 1982, desta vez a Argélia não conseguiu derrotar a Alemanha. No entanto, esta foi a primeira vez que ultrapassou a fase de grupos, e criou grandes dificuldades à Alemanha, que só conseguiu vencer o jogo no prolongamento.

A Alemanha irá defrontar a França nos quartos de final. A primeira vez que se defrontaram foi em 1958, no jogo do 3º e 4º lugar, que a França venceu por 6-3. No entanto, em 1982 encontraram-se nas meias finais, e após um empate 3-3 a Alemanha venceu por 5-4 nos penalties. A última vez que se defrontaram foi em 1986, novamente nas meias finais, e a Alemanha venceu novamente, desta vez por 2-0.