sábado, 31 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
Qarabag
Treinador: Gurban Gurbanov
Jogador-chave: Sehic
O Qarabag foi eliminado no Grupo F da Liga Europa.
Depois de várias tentativas falhadas para chegar à fase de
grupos da Liga Europa, desta vez conseguiu qualificar-se, eliminando o Twente,
precisamente a equipa que não tinha conseguido eliminar no playoff em 2009/2010.
Na época seguinte voltou a chegar ao playoff mas foi eliminado pelo Borussia
Dortmund. Em 2011/2012 nem sequer chegou ao playoff, foi eliminado na ronda
anterior pelo Club Brugge. Em 2013/2014 voltou a chegar ao playoff mas foi
eliminado pelo Eintracht Frankfurt.
Desta vez começou nas pré-eliminatórias da Liga dos
Campeões, caindo na terceira contra o FC Salzburgo. Ainda ganhou o primeiro
jogo em casa, por 2-1, mas depois perdeu na Áustria por 0-2. No playoff da Liga
Europa eliminou o Twente com um empate 0-0 em casa e outro empate 1-1 na
Holanda.
Na fase de grupos voltou a empatar 0-0 em casa, conta o
Saint-Étienne. No jogo seguinte, em Itália contra o Inter de Milão, perdeu por
0-2. Ao fim de duas jornadas era último classificado com apenas um ponto e
nenhum golo marcado.
No terceiro jogo, na Ucrânia contra o Dnipro, conseguiu
finalmente marcar, por Muarem (que já tinha marcado o golo da qualificação na
Holanda contra o Twente), e foi suficiente para vencer por 1-0!
O Qarabag estava em segundo lugar do grupo, com um ponto de
vantagem sobre o Saint-Étienne, e três pontos de vantagem sobre o Dnipro.
Se ganhasse o jogo seguinte, em casa contra o Dnipro, ficaria
com seis pontos de vantagem sobre o Dnipro, e vantagem no confronto direto.
Mas o Dnipro vingou-se da derrota em casa e venceu no
Azerbaijão por 2-1. O Qarabag foi novamente alcançado pelo Dnipro, e ficou com
desvantagem no confronto direto. Dnipro, Qarabag e Saint-Étienne estavam todos
empatados com quatro pontos.
O jogo seguinte era em França contra o Saint-Étienne. O
Qarabag empatou 1-1 e manteve-se empatado com o Saint-Étienne (e vantagem no
confronto direto), e agora com um ponto de vantagem sobre o Dnipro, que perdeu
contra o Inter de Milão.
O Qarabag ia assim para a última jornada em segundo lugar do
grupo, para o manter só teria de vencer o já qualificado Inter de Milão. Se
empatasse também ficaria em segundo lugar desde que não houvesse um vencedor no
outro jogo do grupo.
O Qarabag empatou 0-0, só que o Dnipro venceu o
Saint-Étienne, ultrapassando assim o Qarabag que terminou em terceiro lugar.
Foi uma boa participação do Qarabag, que conseguiu vencer um
jogo (ao contrário do Neftchi em 2012/2013), e lutou por um lugar nos dezasseis
avos de final até ao último minuto do último jogo. Outras equipas com maiores
responsabilidades nem isso foram capazes de fazer.
Saint-Étienne
Treinador: Christophe Galtier
Jogador-chave: Ruffier
O Saint-Étienne foi eliminado no Grupo F da Liga Europa.
Na época anterior nem sequer conseguiu chegar à fase de
grupos, foi eliminado no playoff pelo Esbjerg. Esta época o adversário no
playoff era o Karabukspor. Após perder a primeira mão na Turquia por 0-1, o
Saint-Étienne conseguiu recuperar em casa e levar a eliminatória para
prolongamento e penalties. O Saint-Étienne falhou primeiro o quarto penalty,
mas Ruffier defendeu o quarto penalty do Karabukspor, depois Gradel marcou o
quinto, e Ruffier defendeu novamente o quinto penalty do Karabukspor,
qualificando o Saint-Étienne para a fase de grupos.
No primeiro jogo, no Azerbaijão contra o Qarabag, o Saint-Étienne
empatou 0-0. Na segunda jornada, em casa contra o Dnipro, voltou a empatar 0-0.
Ruffier voltou a defender um penalty de Kalinic.
Na terceira jornada, em Itália contra o Inter de Milão, o
Saint-Étienne empatou 0-0 pela terceira vez consecutiva. Foi a primeira equipa
do grupo a não perder contra o Inter de Milão. Mas ao fim de três jornadas
ainda não tinha conseguido marcar um único golo!
Na quarta jornada sofreu finalmente o primeiro golo, e
depois também marcou o primeiro golo. Foi o quarto empate consecutivo, mas
desta vez foi 1-1.
Ao fim de quatro jornadas o Saint-Étienne estava em último
lugar do grupo, com os mesmos pontos do Dnipro e do Qarabag e com quatro pontos
de atraso para o Inter de Milão. No critério de desempate contra o Dnipro e o
Qarabag era último porque tinha dois pontos nos jogos entre eles (excluindo os
jogos contra o Inter de Milão), e os adversários tinham quatro cada.
Na quinta jornada, em casa contra o Qarabag, o Saint-Étienne
voltou a sofrer um golo, poucos minutos depois empatou, mas empatou o quinto
jogo consecutivo. Ficou com desvantagem no confronto direto contra o Qarabag, e
em risco de ser eliminado mesmo vencendo o último jogo, se o Qarabag também
vencesse o seu último jogo.
Se o Qarabag perdesse, bastaria ao Saint-Étienne empatar
pela sexta vez seguida para atingir os dezasseis avos de final mesmo sem vencer
um único jogo!
Mas o Dnipro também tinha hipóteses, apesar de estar em
último – precisava de vencer e esperar que o Qarabag não ganhasse o Inter de
Milão.
Desta vez o Saint-Étienne sofreu um golo mas não conseguiu
marcar, e foi eliminado.
Foi uma participação melhor que a anterior, mas se a
referência era a Taça UEFA 2008/2009, onde atingiu os oitavos de final, foi
muito pior. Não ultrapassou a fase de grupos, não ganhou um único jogo, e ficou
em último lugar do grupo, atrás do Qarabag!
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Dnipro
Treinador: Myron Markevich
Jogador-chave: Fedetskiy
O Dnipro qualificou-se para os dezasseis avos de final da
Liga Europa pela terceira época seguida.
Esta qualificação foi bem mais complicada que as duas
anteriores.
Começou por perder em casa contra o Inter de Milão por 0-1.
Rotan foi expulso aos 68 minutos, e três minutos depois o Inter de Milão marcou
o único golo do jogo.
Na jornada seguinte, em França contra o Saint-Étienne,
empatou 0-0, num jogo em que Kalinic falhou um penalty. Ao fim de duas jornadas
o Dnipro tinha apenas um ponto, já tinha cinco pontos de atraso para o Inter de
Milão, um de atraso para o Saint-Étienne, e tinha os mesmos pontos do Qarabag,
que seria o adversário nos próximos dois jogos.
Parecia a oportunidade perfeita para o Dnipro recuperar, só
que no primeiro jogo, em casa, o Dnipro ainda complicou mais a sua situação, ao
perder por 0-1! Tinha agora três pontos de atraso também para o Qarabag, dois
de atraso para o Saint-Étienne, e seis de atraso para o Inter de Milão. Ainda
não tinha marcado um único golo em três jogos!
O jogo seguinte, no Azerbaijão, foi o ponto de viragem.
Kalinic redimiu-se do penalty falhado em França e marcou os dois golos do
Dnipro, que venceu por 2-1.
Dnipro, Qarabag e Saint-Étienne estavam agora todos
empatados com quatro pontos, e o Inter de Milão liderava o grupo com oito.
O próximo jogo era em Itália contra o Inter de Milão. Até
começou bem para o Dnipro, que marcou primeiro, por Rotan (outro que se redimiu
da expulsão no primeiro jogo). Depois Konoplyanka teve a oportunidade de
aumentar a vantagem, de penalty, mas Samir Handanovic defendeu-o, e o Inter de
Milão empatou logo a seguir.
No início da segunda parte Ranocchia foi expulso. Se o Inter
de Milão aproveitou a superioridade numérica para vencer na Ucrânia, o Dnipro
poderia fazer o mesmo em Itália. Só que apesar da expulsão, foi o Inter de
Milão que marcou novamente. O Dnipro perdeu por 1-2, voltou a falhar um
penalty, e não conseguiu aproveitar a superioridade numérica.
Estava agora em último lugar do grupo com quatro pontos,
menos um que o Qarabag e o Saint-Étienne. Se ultrapassar o Saint-Étienne
dependia apenas de si (bastava-lhe vencer o próximo jogo), ultrapassar o
Qarabag dependia do Inter de Milão não perder no Azerbaijão.
O Dnipro conseguiu vencer o até então invicto Saint-Étienne,
por 1-0, e o Inter de Milão empatou no Azerbaijão, portanto o Dnipro qualificou-se
para os dezasseis avos de final.
O jogador-chave foi Fedetskiy, marcador do golo ao
Saint-Étienne que qualificou o Dnipro.
Nos dezasseis avos de final o Dnipro irá defrontar o
Olympiakos. Os dezasseis avos de final têm sido uma barreira intransponível
para o Dnipro nas últimas décadas. A última vez que atingiram os oitavos de
final foi na Taça dos Campeões em 1989/1990, quando ainda faziam parte da União
Soviética!
No entanto, o treinador Myron Markevich já eliminou o
Olympiakos nos oitavos de final recentemente, em 2012, quando treinava o
Metalist Kharkiv. Conseguirá fazê-lo novamente pelo Dnipro, quebrando esta
barreira com mais de 20 anos?
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HJK Helsínquia
Treinador: Mika Lehkosuo
Jogador-chave: Baah
O HJK Helsínquia foi eliminado no Grupo B da Liga Europa.
Foi uma época muito melhor do que é habitual. A última vez
que o HJK Helsínquia esteve numa fase de grupos foi em 1998/1999, na Liga dos
Campeões. Desde então tem sido sempre eliminado nas pré-eliminatórias da Liga
dos Campeões e Taça UEFA/Liga Europa, nunca chegando à fase de grupos.
Por exemplo, em 2013/2014 foi eliminado na segunda
pré-eliminatória da Liga dos Campeões pelo Nomme Kalju da Estónia, não passando
sequer para as pré-eliminatórias da Liga Europa (para isso era necessário
atingir pelo menos a fase seguinte).
Nas três épocas anteriores conseguiu sempre ultrapassar a
segunda pré-eliminatória, sendo eliminado depois na terceira, por Partizan
Belgrado (2010/2011), Dínamo Zagreb (2011/2012) e Celtic (2012/2013). Ao cair
para a Liga Europa, nunca conseguiu ultrapassar o playoff, sendo eliminado por
Besiktas (2010/2011), Schalke 04 (2011/2012) e Athletic Bilbau (2012/2013).
Esta época voltou a cair na terceira pré-eliminatória da Liga
dos Campeões, contra o APOEL, com um empate 2-2 em casa e uma derrota 0-2 fora.
Só que depois, no playoff da Liga Europa, conseguiu eliminar o Rapid Viena, com
uma vitória por 2-1 em casa e um empate 3-3 na Áustria.
Na fase de grupos começou com uma derrota por 0-2 na Dinamarca
contra o FC Copenhaga. Seguiu-se uma derrota em casa contra o Club Brugge por
0-3. Na terceira jornada voltou a perder fora por 0-2, em Itália contra o
Torino.
O HJK Helsínquia parecia fraco demais para os adversários
deste grupo, sem nenhum ponto nem sequer um golo marcado ao fim de três jogos.
Só que na quarta jornada, em casa contra o Torino, o HJK
Helsínquia conseguiu finalmente marcar golos, e vencer o jogo, por 2-1.
Continuava em último lugar do grupo, mas agora com três pontos, a apenas um de
distância do FC Copenhaga, que era o próximo adversário.
Contra o FC Copenhaga, o HJK Helsínquia voltou a marcar
primeiro, novamente por Baah (que já tinha marcado o primeiro golo ao Torino),
mas o FC Copenhaga empatou já perto do fim. Mas Kandji ainda conseguiu marcar o
segundo golo do HJK Helsínquia, que venceu assim novamente por 2-1 em casa, e
ultrapassou o FC Copenhaga, que com esta derrota foi eliminado.
O HJK Helsínquia foi para a última jornada com hipóteses,
ainda que remotas, de se qualificar para os dezasseis avos de final. Teria de
vencer o Club Brugge na Bélgica por pelo menos 4-1 para se qualificar de certeza.
Uma simples vitória também seria suficiente se o Torino perdesse contra o FC
Copenhaga. E se o Torino empatasse contra o FC Copenhaga e o HJK Helsínquia
ganhasse na Bélgica, as três equipas ficariam empatadas com nove pontos, e a
vantagem seria do HJK Helsínquia.
Em qualquer dos cenários, ganhar na Bélgica era obrigatório.
O HJK Helsínquia até conseguiu marcar o primeiro golo fora na fase de grupos, e
estar empatado até perto do final, mas acabou por perder 1-2.
Veremos se o HJK Helsínquia se tornará uma presença mais
frequente nas fases de grupos, ou se teremos de aguardar mais 16 anos.
Torino
Treinador: Giampiero Ventura
Jogador-chave: Darmian
O Torino qualificou-se para os dezasseis avos de final da
Liga Europa.
Para atingir a fase de grupos teve de disputar duas
pré-eliminatórias. Na primeira eliminou facilmente os suecos do Brommapojkarna,
com uma vitória por 3-0 fora e outra por 4-0 em casa. A segunda foi bem mais
difícil. Contra os croatas do Split, o Torino empatou primeiro 0-0 fora, e
depois em casa venceu por 1-0, com um golo de penalty marcado por El Kaddouri.
Na fase de grupos começou com um empate 0-0 na Bélgica
contra o Club Brugge. Seguiu-se nova vitória por 1-0 em casa, contra o FC
Copenhaga, com o golo marcado de penalty nos últimos instantes por
Quagliarella.
Na terceira jornada, em casa contra o HJK Helsínquia, o
Torino voltou a vencer, desta vez por 2-0, sem golos de penalty. A meio da fase
de grupos o Torino liderava o Grupo B com sete pontos, dois de avanço sobre o
Club Brugge, três de avanço sobre o FC Copenhaga e sete de avanço sobre o
último classificado HJK Helsínquia.
Parecia que o Torino se qualificaria com facilidade. No
próximo jogo defrontava novamente o inofensivo HJK Helsínquia, e os dois
perseguidores mais próximos jogavam entre eles.
Só que afinal o HJK Helsínquia não era assim tão fraco. O
Torino perdeu na Finlândia por 1-2, e foi ultrapassado pelo Club Brugge.
Se ganhasse o jogo seguinte, em casa contra o Club Brugge,
voltaria a subir ao primeiro lugar. Só que voltou a empatar 0-0, manteve-se no
segundo lugar, e o HJK Helsínquia, que chegou a estar com seis pontos de
atraso, estava agora apenas com dois pontos de atraso.
Na última jornada o Torino corria o risco de ser eliminado,
se perdesse na Dinamarca contra o já eliminado FC Copenhaga e o HJK Helsínquia
ganhasse ao Club Brugge.
O jogo até começou mal para o Torino, o FC Copenhaga marcou
primeiro. Só que o Torino empatou rapidamente, e depois o FC Copenhaga teve
dois jogadores expulsos ainda na primeira parte. O Torino aproveitou para
vencer por 5-1 e qualificar-se para os dezasseis avos de final, o que teria
acontecido mesmo com uma derrota, visto que o HJK Helsínquia perdeu na Bélgica
contra o Club Brugge.
O jogador-chave foi o capitão Darmian, o único que jogou
todos os minutos de todos os jogos. Martínez e El Kaddouri também jogaram todos
os jogos mas foram suplentes por uma e três vezes respetivamente.
Nos dezasseis avos de final o Torino irá defrontar o
Athletic Bilbau. A última vez que o Torino disputou os dezasseis avos de final
foi há mais de 20 anos, na já extinta Taça das Taças em 1993/1994. Conseguiu
eliminar o Lillestrom, e depois o Aberdeen nos oitavos de final, caindo nos
quartos de final contra o Arsenal, que viria a ganhar a competição. Atingir
novamente os oitavos de final será bem mais difícil desta vez.
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