domingo, 26 de janeiro de 2014

Bayern Munique





Treinador: Josep Guardiola

Jogador-chave: Alaba



O Bayern Munique ultrapassou a fase de grupos da Liga dos Campeões pela 16ª vez em 17 participações.
Começou com uma vitória em casa contra o CSKA Moscovo, por 3-0. Seguiu-se uma vitória em Inglaterra, contra o Manchester City, por 3-1. Depois vieram dois jogos conta o Viktoria Plzen, primeiro em casa e depois fora, e mais duas vitórias, por 5-0 e 1-0 respetivamente. Ao fim da quarta jornada o Bayern Munique já estava qualificado, com 12 pontos. Na quinta jornada derrotou novamente o CSKA Moscovo, desta vez na Rússia por 3-1, e bateu o recorde de vitórias seguidas na Liga dos Campeões, que anteriormente pertencia ao Barcelona, 9 em 2002. Agora o recorde é de 10 e pertence ao Bayern Munique, que em 2013 derrotou a Juventus duas vezes, o Barcelona duas vezes, o Borussia Dortmund, o CSKA Moscovo, o Manchester City, e o Viktoria Plzen duas vezes.
Na última jornada o Bayern Munique podia aumentar o recorde para 11 jogos, mas mais importante que isso, tinha de manter o primeiro lugar do Grupo D, e para tal não podia perder contra o Manchester City por três golos de diferença, ou por dois golos de diferença com um resultado superior ou igual a 2-4, de modo a não perder a vantagem no confronto direto. Só perdeu 2-3, e manteve o primeiro lugar, mas a série de vitórias seguidas foi quebrada.
Nos oitavos de final irá defrontar novamente o Arsenal, tal como na época passada. O Bayern Munique tem um historial positivo contra o Arsenal, mas nunca consegue passar com facilidade: 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, 9 golos marcados e 7 golos sofridos. Nos dois primeiros confrontos, em 2000/2001 e 2004/2005, apenas um golo separou as duas equipas, e na época passada nem isso, o Bayern Munique passou por ter mais golos marcados fora.
O Bayern Munique é o favorito, não só contra o Arsenal, como contra qualquer equipa. Ainda assim, deverá ser novamente um confronto equilibrado.

Anderlecht





Treinador. John Van den Brom

Jogador-chave: Kouyaté



O Anderlecht foi eliminado na fase de grupos da Liga dos Campeões pela 9ª vez em 10 participações.
Em todas as eliminações ficou sempre em último lugar do grupo, e em cinco delas, incluindo esta última, não foi capaz de ganhar um único jogo.
Apesar do fraco historial na Liga dos Campeões, estavam otimistas quando conheceram os adversários que teriam este ano. Achavam que Benfica e Olympiakos eram adversários “fáceis”, e que desta vez não seriam eliminados, não ficariam em último lugar.
No primeiro jogo perderam em Portugal, contra o Benfica, 0-2. No segundo jogo perderam em casa, contra o Olympiakos, por 0-3. Afinal, Benfica e Olympiakos não eram assim tão “fáceis”. Ou talvez sejam adversários fáceis, mas para equipas como o Paris Saint-Germain ou o Schalke 04, não para equipas como o Anderlecht. Para o Anderlecht, na Liga dos Campeões, qualquer ponto ou mesmo qualquer golo é muito difícil de obter. No jogo seguinte voltou a perder e a não marcar, perdendo em casa contra o Paris Saint-Germain, por 0-5. Foi a maior derrota de sempre do Anderlecht na Liga dos Campeões.
Na quarta jornada conseguiu finalmente o primeiro golo e o primeiro ponto, empatou em França contra o Paris Saint-Germain, 1-1. Ainda assim, estava praticamente eliminado, com apenas um ponto em quatro jogos. Tinha três pontos de atraso para o Benfica, seis pontos de atraso para o Olympiakos, e nove pontos de atraso para o Paris Saint-Germain. Teria de ganhar os dois últimos jogos para ainda ter hipótese de atingir o segundo lugar, e no último jogo, na Grécia, teria de ganhar por pelo menos três golos de diferença.
Mas esperar que uma equipa que apenas ganhou dois dos últimos 28 jogos ganhe dois jogos seguidos é insensato. Provavelmente, iriam perder ambos, e foi isso que aconteceu. Perderam em casa contra o Benfica, e ficaram sem hipóteses de sequer atingir o terceiro lugar, e na última jornada perderam na Grécia.
Só não foram a pior equipa da Liga dos Campeões porque o Marselha perdeu os seis jogos. Têm isso para “celebrar”.

Benfica





Treinador: Jorge Jesus

Jogador-chave: Luisão



O Benfica foi eliminado na fase de grupos da Liga dos Campeões, pela 6ª vez em 9 participações.
Começou com uma vitória em casa, contra o Anderlecht. Seguiu-se uma derrota em França, contra o Paris Saint-Germain. Os dois jogos seguintes eram contra o Olympiakos, e as duas equipas tinham três pontos cada. Em casa, o Benfica empatou 1-1, e as equipas continuaram empatadas, com 4 pontos cada. Duas semanas depois, na Grécia, o Benfica perdeu, e ficou em maus lençóis. Agora tinha três pontos de atraso para o Olympiakos, mais desvantagem no confronto direto. Tinha de conseguir no mínimo quatro pontos nos últimos dois jogos, e o Olympiakos não podia conseguir mais de dois. Quatro pontos bastariam se o Olympiakos perdesse ambos os jogos, seis bastariam se o Olympiakos não ganhasse nenhum, e se o Olympiakos ganhasse pelo menos um, nada do que o Benfica conseguisse seria suficiente.
Na quinta jornada o Benfica ganhou na Bélgica e o Olympiakos perdeu em França, portanto as duas equipas voltaram a ficar com os mesmos pontos, com o Olympiakos à frente pelo confronto direto. Na última jornada, o Benfica fez a sua parte, derrotando o Paris Saint-Germain, mas o Olympiakos também fez a sua parte, derrotando o Anderlecht, portanto o Benfica ficou em terceiro lugar e passou para a Liga Europa.
Nos dezasseis avos de final irá defrontar outra equipa grega, o PAOK. Se ultrapassar esta fase, o próximo adversário será o Tottenham ou o Dnipro. O Benfica é favorito contra o PAOK, em princípio atingirá pelo menos os oitavos de final. Mas também era favorito contra o Olympiakos e no entanto foi eliminado. Conseguirá o Benfica redimir-se da eliminação na Liga dos Campeões atingindo a final da Liga Europa, tal como na época anterior?

Olympiakos





Treinador: Míchel

Jogador-chave: Manolas



O Olympiakos ultrapassou a fase de grupos da Liga dos Campeões pela 4ª vez em 15 participações.
A Liga dos Campeões não podia ter começado pior para o Olympiakos, com uma derrota em casa contra o Paris Saint-Germain, por 1-4. Seguiam-se dois jogos fora, contra Anderlecht e Benfica, onde o Olympiakos habitualmente é fraco. Em 45 jogos fora na Liga dos Campeões tinha apenas 4 vitórias, 8 empates, e 33 derrotas. No entanto, com uma excelente vitória na Bélgica por 3-0 (a maior de sempre fora), compensou a derrota da primeira jornada e subiu ao segundo lugar do grupo, com os mesmos pontos do Benfica mas melhor diferença de golos.
Continuou acima do Benfica com um empate 1-1 em Portugal, e duas semanas depois, em casa, derrotou-os por 1-0, conquistando 3 pontos de avanço, mais vantagem no confronto direto. Agora, para se qualificar para os oitavos de final, precisava apenas de conquistar mais três pontos nos últimos dois jogos. Como o último jogo seria em casa contra o inofensivo Anderlecht, não parecia ser uma tarefa complicada.
Perdeu o jogo seguinte, em França contra o Paris Saint-Germain, e o Benfica derrotou o Anderlecht na Bélgica, portanto as duas equipas voltaram a ter o mesmo número de pontos, à entrada para a última jornada, com o Olympiakos em vantagem no confronto direto.
Só precisava de derrotar o Anderlecht em casa, e conseguiu-o, num jogo invulgar, onde falhou dois penalties, e o adversário teve três jogadores expulsos.
Nos oitavos de final irá defrontar o Manchester United. Não deverá ter grandes hipóteses: nos jogos anteriores contra o Manchester United perdeu sempre, nunca foi capaz de sequer marcar um golo. E nos jogos anteriores pós-fase de grupos também nunca conseguiu vencer, o melhor que conseguiu foi empatar dois dos três jogos em casa.

Paris Saint-Germain





Treinador: Laurent Blanc

Jogador-chave: Ibrahimovic



O Paris Saint-Germain qualificou-se para os oitavos de final da Liga dos Campeões sem grandes dificuldades.
Começaram com uma vitória por 4-1 na Grécia contra o Olympiakos. Seguiu-se uma vitória em casa contra o Benfica, por 3-0. E depois uma vitória na Bélgica contra o Anderlecht, por 5-0. Esta foi a maior vitória fora do Paris Saint-Germain na história da Liga dos Campeões, e também a maior de sempre juntamente com a vitória por 7-2 em casa contra o Rosenborg em 2000.
Com 9 pontos ao fim de três jogos, o Paris Saint-Germain liderava confortavelmente o Grupo C, com cinco pontos de avanço sobre o Olympiakos e o Benfica, e nove pontos de avanço sobre o Anderlecht. Se derrotasse o Anderlecht em casa na jornada seguinte qualificar-se-ia logo para os oitavos de final, porque Olympiakos ou Benfica ou ambos ficariam a mais de seis pontos de distância, com apenas dois jogos por disputar. No entanto, não conseguiu melhor que um empate, e não garantiu logo a qualificação. Garantiu-a na jornada seguinte ao derrotar o Olympiakos em casa, apesar de jogar toda a segunda parte em inferioridade numérica. Com a vitória, garantiu também o primeiro lugar do Grupo C.
Na última jornada, sem nada em disputa, perdeu em Portugal contra o Benfica, terminando a série de 13 jogos sem derrotas na Liga dos Campeões.
Nos oitavos de final irá defrontar o Bayer Leverkusen. Em princípio conseguirá atingir novamente os quartos-de-final, tal como na época anterior.