sábado, 24 de março de 2012

Liga dos Campeões - Quartos de Final - Sorteio

Heróis e Vilões - Oitavos de Final Liga dos Campeões 2011/2012

Heróis
Chiotis


Didier Deschamps & Brandão


Maxi Pereira


Messi


Roberto Di Matteo



Vilões
André Villas-Boas


Arsène Wenger


Chepchugov


Claudio Ranieri


Rémi Garde


Robin Dutt

CSKA Moscovo vs. Real Madrid







O Real Madrid marcou primeiro, aos 28’: Higuaín recuperou a bola aos irmãos Berezoutski, atrasou para Fábio Coentrão e este cruzou para a área, Zoran Tosic não foi capaz de extinguir o perigo e com um cabeceamento fraco deixou a bola a saltitar dentro da grande área, onde apareceu Cristiano Ronaldo que a rematou para o fundo da baliza do CSKA Moscovo.
Mas o CSKA Moscovo empatou no último minuto: cruzamento da direita de Dzagoev, Vassili Berezoutski ganhou a primeira bola de cabeça, o seu irmão Aleksei Berezoutski ganhou a segunda bola também de cabeça passou-a ao reforço Wernbloom, que fez o golo do empate.

No segundo jogo, o Real Madrid jogou com Marcelo a defesa esquerdo, Kaká em vez de Callejón, e Higuaín a ponta-de-lança.
O CSKA Moscovo jogou com a mesma equipa.

Aos 26’ o Real Madrid marcou o primeiro golo: Ozil cruzou da esquerda para Khedira, este voltou a cruzar para o lado esquerdo onde estava Kaká, que cruzou para o centro onde apareceu Higuaín a empurrar para dentro da baliza.
Já na segunda parte, aos 55’, Cristiano Ronaldo rematou de longe, Chepchugov teve uma abordagem amadora ao remate, e acabou por deixá-lo entrar na baliza.
Aos 70’, Ozil descobriu Benzema dentro da área, passou-lhe a bola, Chepchugov ainda defendeu o primeiro remate do francês, mas na recarga este marcou o terceiro golo.
Aos 77’ o CSKA Moscovo marcou por Zoran Tosic, que recebeu um passe de Dzagoev, fintou Pepe e rematou para dentro da baliza do Real Madrid. Tal como na época anterior, Zoran Tosic foi novamente o autor do último golo do CSKA Moscovo.
No último minuto Pepe subiu no terreno, passou para Benzema na direita, e este cruzou para Cristiano Ronaldo no centro, que empurrou para dentro da baliza.

Desta vez o CSKA Moscovo não conseguiu ultrapassar os oitavos de final da Liga dos Campeões. Ainda assim foi uma boa participação, especialmente devido às inúmeras lesões que enfraqueceram a equipa.
O Real Madrid espera que a “tendência” se mantenha por mais uma época: nas últimas 3 épocas, as equipas que eliminaram o CSKA Moscovo venceram a competição: Shakhtar Donetsk a Taça UEFA em 2008/2009, Inter de Milão a Liga dos Campeões em 2009/2010, e o FC Porto a Liga Europa em 2010/2011.

Nápoles vs. Chelsea







O Chelsea marcou primeiro, aos 27’: Sturridge cruzou dadireita, Cannavaro fez um péssimo corte que deixou Mata isolado em frente a DeSanctis, e este marcou o golo do Chelsea.
Mas o Nápoles ripostou, e aos 39’, Lavezzi recebeu de Cavani a bola à entrada da área, e fez o golo do empate do Nápoles. Foi o primeiro golo de Lavezzi na Liga dos Campeões.
E ainda na primeira parte, aos 45’, Cavani recebeu um cruzamento de Inler e marcou o segundo golo do Nápoles.
Aos 65’ Campagnaro fez um passe em profundidade, Cavani ganhou a bola disputada com David Luiz, e assistiu Lavezzi para este fazer o seu segundo golo e o terceiro do Nápoles.

Este jogo foi o último de André Villas-Boas como treinador do Chelsea na Liga dos Campeões. Entretanto foi despedido e substituído por Roberto Di Matteo, que orientou a equipa no segundo jogo.

No segundo jogo o Chelsea jogou com Terry em vez de Cahill, Ashley Cole a defesa esquerdo, e Lampard e Essien a médios centro (em vez de Raul Meireles e Malouda).
O Nápoles jogou com a mesma equipa.

Aos 29’, Ramires cruzou da esquerda, e Drogba cabeceou para dentro da baliza do Nápoles.
E aos 47’, canto marcado por Lampard, e Terry cabeceou para dentro da baliza do Nápoles. O Chelsea estava novamente em vantagem na eliminatória.
Mas a vantagem durou apenas oito minutos: aos 55’, Dossena cruzou da esquerda, Terry cortou de cabeça mas deixou a bola à entrada da área, onde apareceu Inler que marcou o golo do Nápoles.
Aos 74’, novo canto para o Chelsea, marcado por Lampard, para cabeceamento de Ivanovic, que foi interceptado pelo braço de Dossena. Penalty para o Chelsea. Na conversão, Lampard fez o 3-1, e empatou a eliminatória, que foi para prolongamento.
E aos 105’, cruzamento rasteiro de Drogba da direita, e Ivanovic marcou o quarto golo do Chelsea.

O Chelsea qualificou-se para os quartos de final pela sétima vez nas últimas nove épocas.
O Nápoles foi eliminado. Foi uma excelente estreia na Liga dos Campeões, onde foi o melhor estreante desta época, o único que ultrapassou a fase de grupos, e ainda obrigou o Chelsea a jogar um prolongamento.

Basileia vs. Bayern Munique







O Basileia ganhou o primeiro jogo por 1-0. O golo surgiu aos 86’, numa jogada dos suplentes Zoua e Stocker, com o segundo a marcar o golo da vitória após passe do primeiro.

No segundo jogo, o Basileia jogou com Cabral em vez de Huggel.
O Bayern Munique jogou com Lahm a defesa direito, Alaba a defesa esquerdo, Luiz Gustavo e Kroos a médios defensivos, e Muller a médio ofensivo.

Aos 11’ o Bayern Munique marcou o primeiro golo, por Robben.
E aos 42’ o Bayern Munique marcou novamente, por Muller, após cruzamento de Robben.
Ainda na primeira parte, aos 44’, pontapé livre marcado por Kroos para a zona onde estava Badstuber que cruzou para Gómez e este marcou o terceiro golo no jogo, o seu sétimo nesta edição da Liga dos Campeões.
Na segunda parte Gómez marcou mais três vezes: aos 50’ após cruzamento de Ribéry, aos 61’ numa cabeçada novamente a um cruzamento de Ribéry, e aos 67’ novamente após um cruzamento de Ribéry.
E aos 81’ o marcador do primeiro golo do jogo foi também o marcador do último: Robben recebeu um passe de Schweinsteiger, fintou Sommer e marcou o sétimo golo.

Foi a maior vitória de sempre do Bayern Munique na história da Liga dos Campeões, superando o 7-1 ao Sporting também nos oitavos de final em 2008/2009.
E foi também a maior derrota de sempre do Basileia; que apesar disto, teve uma participação memorável nesta edição da Liga dos Campeões: 4 vitórias, 2 empates, e apenas 2 derrotas.
É melhor perder uma vez por 0-7 que perder sete vezes por 0-1.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Marselha vs. Inter de Milão







O Marselha ganhou o primeiro jogo por 1-0, golo marcado aos 90’ por André Ayew, na sequência de um pontapé de canto marcado por Valbuena.

No segundo jogo o Marselha jogou com Mbia em vez de Benoit Cheyrou, e Rémy em vez de Brandão.
O Inter de Milão jogou com Nagatomo a defesa esquerdo, Poli em vez de Cambiasso, e Diego Milito em vez de Zárate.

O Inter de Milão também marcou na sequência de um pontapé de canto, aos 75’, com a bola a sobrar para Diego Milito, e este a rematar para dentro da baliza.
Quando já se esperava pelo prolongamento, Brandão recebeu uma bola longa de Mandanda, dominou entre Lúcio e Samuel e rematou para dentro da baliza de Júlio César.
O Inter de Milão estava eliminado, precisava agora de marcar dois golos e o tempo estava a esgotar-se.
O melhor que conseguiu foi ganhar apenas o jogo, na jogada logo a seguir, Pazzini foi derrubado na grande área por Mandanda, que foi expulso. No penalty, a última jogada da partida, Pazzini marcou o segundo golo do Inter de Milão.

Didier Deschamps voltou a eliminar Claudio Ranieri, tal como em 2004, quando treinavam o Mónaco e o Chelsea respectivamente e se defrontaram nas meias finais da Liga dos Campeões.
Nessa época, o Marselha e o Inter de Milão também jogaram a Liga dos Campeões, foram ambos eliminados na fase de grupos e passaram para a Taça UEFA, onde se defrontaram nos quartos de final. Tal como agora, também em 2004 o Marselha saiu vitorioso.

domingo, 18 de março de 2012

Bayer Leverkusen vs. Barcelona







O Barcelona marcou aos 41’ por Alexis Sánchez, que foi lançado em profundidade por Messi e rematou a bola por entre as pernas do guarda-redes Leno.
Aos 52’ minutos o Bayer Leverkusen empatou, numa cabeçada do lateral esquerdo Kadlec a um cruzamento do lateral direito Corluka.
Mas apenas 3 minutos depois, novo lançamento em profundidade, desta vez de Fabregas, para Alexis Sánchez, que fintou Leno e rematou para dentro da baliza.
E aos 88’, novo lançamento em profundidade, de Messi para Daniel Alves, que devolveu a Messi com um cruzamento, para este marcar o seu sétimo golo nesta edição.

A táctica defensiva do Bayer Leverkusen ainda assim foi muito permeável, nos três golos deixaram muito espaço nas costas da defesa que o Barcelona soube explorar.

No segundo jogo, o Bayer Leverkusen jogou com Toprak em vez de Friedrich, Castro a lateral direito, e Derdiyok e Kiessling em vez de Corluka e Schurrle.
O Barcelona jogou com Piqué em vez de Puyol, Adriano a defesa esquerdo, Xavi em vez de Abidal, e Pedro em vez de Alexis Sánchez.

A defesa do Bayer Leverkusen voltou a ser deixar muito espaço nas costas, e aos 25’ Xavi fez um passe em profundidade para Messi, que fez um chapéu a Leno e marcou o seu primeiro golo no jogo.
Aos 42’ Messi marcou novamente, após passe de Iniesta.
Aos 49’, para variar, passe em profundidade de Fabregas para Messi, que voltou a fazer um chapéu a Leno.
E aos 55’ novo lançamento em profundidade de Fabregas, para o estreante Tello, que rematou cruzado e fez o quarto golo do Barcelona.
Aos 58’, Schwaab tentou travar uma combinação entre Messi e Pedro e chutou para trás, Leno não segurou a bola e no ressalto Messi marcou o seu quarto golo no jogo, e quinto do Barcelona.
Aos 62’, cruzamento de Daniel Alves para Tello, que voltou a rematar cruzado, marcando o sexto golo do Barcelona, e o seu segundo.
E aos 84’ Messi marcou o seu quinto golo, após passe de Seydou Keita.

Foi a primeira vez que um jogador marcou cinco golos num jogo da Liga dos Campeões.
Mas Messi é muito mais que um jogador que marcou cinco golos num jogo – é o melhor marcador da presente edição da Liga dos Campeões, com 12, e foi o melhor marcador em cada uma das últimas três edições.
Estranho como um jogador que marca tantos golos pelo clube não conseguiu marcar um único golo pela Argentina no Mundial 2010 nem na Copa América 2011.

O Bayer Leverkusen ainda conseguiu marcar um golo no último minuto, por Bellarabi, após combinação com Rolfes.

7-1 foi a maior vitória de sempre do Barcelona na história da Liga dos Campeões. Também foi a maior derrota de sempre do Bayer Leverkusen.