domingo, 8 de julho de 2012

Portugal 0-0 (2-4) Espanha







Comparando com os quartos-de-final, Portugal jogou com Hugo Almeida em vez do lesionado Postiga, e a Espanha jogou com Negredo em vez de Fabregas.

O jogo teve poucas oportunidades de golo: Rui Patrício fez apenas 3 defesas em 120 minutos, e Casillas não fez nenhuma.

A Espanha refrescou o ataque durante a segunda parte, com as entradas de Fabregas para o lugar de Negredo, de Jesús Navas para o lugar de David Silva, e de Pedro para o lugar de Xavi.
Portugal fez apenas uma substituição durante a segunda parte, Nélson Oliveira para o lugar de Hugo Almeida, e guardou as outras duas para o prolongamento, onde Custódio e Varela entraram para os lugares de Miguel Veloso e Raul Meireles.

A decisão de quem avançava para a final foi para os penalties.

Nos penalties, o primeiro a marcar foi Xabi Alonso para a Espanha, ele que já tinha marcado um golo de penalty à França no jogo anterior. Mas desta vez não conseguiu fazê-lo novamente, Rui Patrício defendeu o remate.

Seguiu-se João Moutinho para Portugal, e tinha a oportunidade de colocar Portugal em vantagem. Mas também ele não foi capaz de marcar, Casillas defendeu o remate.

Depois, Iniesta marcou o primeiro golo para a Espanha.

E a seguir Pepe marcou o primeiro golo para Portugal. Casillas ainda adivinhou o lado mas não conseguiu alcançar a bola.

Seguiu-se Piqué, que também marcou – Rui Patrício também adivinhou o lado, mas não conseguiu defender o remate.

Depois veio Bruno Alves para marcar o terceiro penalty de Portugal… mas era a vez de Nani. E mais um golo.

E agora era a vez de Sergio Ramos… ele que, nas meias-finais da Liga dos Campeões, falhou um dos penalties do Real Madrid, e o Real Madrid foi eliminado. Mas desta vez, com muita classe, à Panenka, marcou o terceiro golo da Espanha.

O efeito deste penalty nas duas equipas foi semelhante ao efeito do penalty de Pirlo no jogo anterior.

O jogador seguinte era Bruno Alves, que depois disto era “obrigado” a chutar em força. E tal como Young no jogo anterior, também ele acertou na trave e não conseguiu marcar.



Fabregas tinha agora um “match point”. Ele já tinha estado numa situação similar no Euro 2008, marcando o quinto penalty que qualificou a Espanha e eliminou a Itália nos quartos de final. E desta fez, marcou novamente, qualificando a Espanha para a final e eliminando Portugal.



A bola ainda bateu no poste, mas entrou.


Portugal esteve muito perto de eliminar a Espanha. Uma bola que bate na barra e sai, e a seguir uma bola que bate no poste e entra.
Talvez com melhores marcadores de penalties a história tivesse sido outra (Postiga, Hugo Viana…).
Interessante como o falso herói quer livres a mais de 30 metros todos para ele, mas passa livres a 11 metros sem barreira para os outros. Supostamente seria ele a marcar o quinto de Portugal, mas não chegou a haver quinto.

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