Treinador: Uli Forte
Jogador-chave: Hoarau
O Young Boys qualificou-se para os dezasseis avos de final
da Liga Europa.
Ao contrário dos adversários do Grupo I, o Young Boys não
começou nas pré-eliminatórias da Liga dos Campeões, portanto não teria direito
a segundas oportunidades.
Primeiro eliminou o Ermis, com uma vitória por 1-0 em casa e
outra por 2-0 no Chipre. Seguiu-se o Debrecen, outra equipa vinda da das
pré-eliminatórias da Liga dos Campeões. O Young Boys venceu em casa por 3-1 e
depois empatou 0-0 na Hungria, qualificando-se assim para a fase de grupos da
Liga Europa.
Nas duas participações anteriores na fase de grupos da Liga
Europa começou sempre com derrotas, mas desta vez começou com uma vitória
impressionante, por 5-0, contra o Slovan Bratislava. Foi a maior vitória do
Young Boys na história da Liga Europa, que nunca antes tinha vencido por mais
de dois golos de diferença.
Seguiu-se uma derrota na República Checa por 1-3 contra o
Sparta Praga. Ao fim de duas jornadas o Young Boys tinha três pontos, melhor
que em 2012/2013 quando não tinha nenhum, e igual a 2010/2011 quando também
tinha três.
No jogo seguinte, em casa contra o Nápoles, venceu por 2-0.
Ao fim de três jornadas o Young Boys, o Nápoles e o Sparta Praga estavam todos
empatados com seis pontos.
O Young Boys e o Nápoles já tinham tido experiências
recentes com empates triplos, onde foram o elo mais fraco. O Young Boys em
2012/2013 na Liga Europa, onde terminou com 10 pontos tal como o Liverpool e o
Anzhi mas perdeu no empate triplo, e o Nápoles na Liga dos Campeões em
2013/2014 onde terminou com 12 pontos tal como o Borussia Dortmund e o Arsenal
e perdeu no empate triplo.
Voltariam a estar envolvidos num empate triplo? E se sim,
desta vez sairiam por cima?
No jogo seguinte, em Itália contra o Nápoles, o Young Boys
perdeu por 0-3. Foi ultrapassado pelo Nápoles e pelo Sparta Praga, e num
eventual empate simples contra o Nápoles teria desvantagem no confronto direto.
Em nove jogos fora na Liga Europa o Young Boys tinha uma
vitória, um empate e sete derrotas. No próximo jogo, fora na Eslováquia, corria
o risco de ser eliminado, se perdesse e o Sparta Praga ganhasse ao Nápoles.
Só que o Young Boys conseguiu vencer, por 3-1, e além disso
o Sparta Praga empatou com o Nápoles. A possibilidade de empate triplo estava
assim desfeita, o Nápoles já estava qualificado, e o Young Boys precisava de
derrotar o Sparta Praga na última jornada para se qualificar.
Ao contrário do fraco historial a jogar fora, o Young Boys
tinha um historial impressionante a jogar em casa: em nove jogos, oito vitórias
e apenas uma derrota.
Voltou a vencer, por 2-0, e qualificou-se para os dezasseis
avos de final.
O jogador-chave foi Hoarau, que marcou cinco golos – o último
na vitória por 5-0 contra o Slovan Bratislava (onde foi suplente, sendo depois
titular a partir dos jogos seguintes), outro na República Checa contra o Sparta
Praga, o primeiro na vitória por 2-0 contra o Nápoles, o primeiro (de penalty)
na Eslováquia, e o primeiro (também de penalty) na vitória no último jogo
contra o Sparta Praga.
Nos dezasseis avos de final o Young Boys irá defrontar o
Everton. Conseguirá melhorar o seu excelente historial a jogar em casa? E será
suficiente? A única equipa que não perdeu na Suíça foi o Liverpool, vizinho do
Everton.
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