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domingo, 21 de dezembro de 2014

PSV Eindhoven



Treinador: Phillip Cocu

Jogador-chave: Wijnaldum



O PSV Eindhoven qualificou-se para os dezasseis avos de final da Liga Europa.
Depois de não ter conseguido ultrapassar a fase de grupos nas duas épocas anteriores, a reputação do PSV Eindhoven na Liga Europa ficou abalada. Passou de três épocas entre 2009/2010 e 2011/2012 em que passou sempre a fase de grupos e apenas perdeu um jogo por época para duas épocas seguintes em que perdeu três jogos por época e nunca ultrapassou a fase de grupos.
Nestas duas épocas anteriores começou sempre com uma derrota, mas desta vez começou com uma vitória em casa, contra o Estoril, por 1-0. Um bom presságio.
No entanto, perdeu o jogo seguinte, na Rússia contra o Dínamo Moscovo. E no terceiro jogo, em casa contra o Panathinaikos, empatou 1-1. Ao fim da terceira jornada, apesar de estar em segundo lugar, tinha apenas um ponto de avanço sobre o Estoril e três de avanço sobre o Panathinaikos, e os dois jogos seguintes eram na Grécia contra o Panathinaikos e em Portugal contra o Estoril.
Na Grécia, contra o Panathinaikos, esteve a perder por duas vezes mas conseguiu vencer por 3-2, aumentando assim a vantagem sobre o Estoril e o Panathinaikos para quatro e seis pontos (e eliminando o Panathinaikos porque além da vantagem de seis pontos tinha também vantagem no confronto direto).
Mas o Estoril ainda era uma ameaça. Se o PSV Eindhoven perdesse em Portugal e depois não ganhasse o último jogo, o Estoril ainda poderia subir ao segundo lugar se vencesse o Panathinaikos na Grécia.
O PSV Eindhoven esteve em vantagem por duas vezes mas estava a perder por 2-3 ao intervalo, quando o jogo foi interrompido devido ao mau tempo. No dia seguinte jogou-se a segunda parte, o PSV Eindhoven conseguiu empatar o jogo e qualificar-se.
O jogador-chave foi Wijnaldum – marcou o golo da vitória na Grécia que eliminou o Panathinaikos, e marcou o golo do empate em Portugal que eliminou o Estoril.
O PSV Eindhoven será segundo classificado – nas outras três vezes que atingiu os dezasseis avos de final fê-lo sempre como vencedor do grupo. Ainda assim, o segundo lugar é melhor que os dois terceiros lugares nas duas épocas anteriores.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Croácia 1-3 México

Comparando com a segunda jornada, a Croácia jogou com Vrsaljko a defesa esquerdo e Pranjic no meio-campo em vez de Sammir.



O México jogou com a mesma equipa pelo terceiro jogo consecutivo.


Aos 72 minutos, Herrera marcou um pontapé de canto na esquerda e Márquez, de cabeça, marcou o primeiro golo.


Pode ser 8 cm mais baixo que Corluka, mas o que lhe falta em altura sobra em posicionamento, antecipação, impulsão, vontade…

Aos 75 minutos, num contra-ataque, Javier Hernández passou a bola a Peralta na direita, este cruzou rasteiro para a esquerda onde apareceu Guardado para marcar o segundo golo.

Aos 82 minutos Guardado marcou um pontapé de canto na direita, Márquez desviou de cabeça ao primeiro poste, e Javier Hernández apareceu no segundo poste para finalizar.


Desta vez quem disputou de cabeça com Márquez foi Srna, que tem a mesma altura.

Aos 87 minutos Perisic passou a Rakitic, este de calcanhar devolveu a Perisic na esquerda, que com um remate cruzado com o pé esquerdo marcou o golo da Croácia. Foi o primeiro golo sofrido por Ochoa e pelo México no Mundial 2014.

Com este golo o México perdia a esperança de terminar em primeiro lugar no Grupo A (o Brasil vencia os Camarões por três golos de diferença no outro jogo), mas tinha o mais importante garantido, a passagem aos oitavos de final pelo sexto Mundial consecutivo.

Rebic ainda foi expulso dois minutos depois por entrada perigosa sobre Peña.


O herói do jogo foi Márquez, com um golo e uma assistência.


O México irá defrontar a Holanda nos oitavos de final. Só de defrontaram uma vez anteriormente, no Mundial 1998, e o resultado foi 2-2.

A Croácia foi eliminada. Tal como em 2002 e 2006, não conseguiu ultrapassar a fase de grupos. A melhor participação de sempre continua a ser a estreia em 1998, quando ficou em 3º lugar.

sábado, 14 de junho de 2014

México 1-0 Camarões

O México jogou com Ochoa a guarda-redes, Héctor Moreno no trio de defesas centrais em vez de Reyes, Layún a defesa esquerdo, Guardado a médio em vez de Peña, e Giovani no ataque em vez de Javier Hernández.



Os Camarões jogaram com Djeugoué a defesa direito, Mbia no meio-campo em vez de Makoun, e Choupo-Moting no ataque em vez de Webó.



Aos 11 minutos, na sequência de um lançamento lateral na direita, Herrera recebeu a bola de Aguilar e cruzou-a para Giovani, que com espaço entre Djeugoué e N’Koulou rematou para dentro da baliza de Itanjde. No entanto, o golo foi mal anulado, por fora de jogo.



Aos 29 minutos, pontapé de canto marcado na esquerda por Layún, a bola desvia na cabeça de Choupo-Moting e chega ao segundo poste, onde Giovani a cabeceia para dentro da baliza. Golo novamente mal anulado, por fora de jogo.

Giovani já podia ter alcançado Neymar na lista dos melhores marcadores, mas assim continuava sem nenhum.

Aos 61 minutos, o México conseguiu finalmente ter um golo validado: Herrera, numa combinação com Peralta, passou por três jogadores camaroneses e assistiu Giovani, que tinha espaço novamente entre N’Koulou e o lateral direito Nounkeu, entrado na segunda parte para o lugar de Djeugoué; o remate de Giovani foi defendido por Itanjde, mas na recarga Peralta, que acompanhou o ataque, marcou o golo com o pé esquerdo.



O herói do jogo acaba por ser Peralta, o autor do único golo validado. Poderia ter sido Giovani se os seus dois golos não tivessem sido anulados.



O vilão foi o árbitro Wilmar Roldán, que anulou dois golos ao México por foras de jogo inexistentes. Se o México não tivesse conseguido marcar um terceiro golo as consequências poderiam ter sido muito mais graves, e o México ainda pode vir a precisar desses dois golos mal anulados mais tarde. Podem ser a diferença entre, por exemplo, ter de vencer a Croácia na última jornada, por ter o mesmo número de pontos mas pior diferença de golos, ou precisar apenas de um empate.


O México finalmente venceu uma equipa africana em Campeonatos do Mundo, depois da derrota por 1-3 conta a Tunísia em 1978 e dos empates 0-0 contra Angola em 2006 e 1-1 contra a África do Sul em 2010.

sábado, 19 de abril de 2014

México


COMO SE QUALIFICARAM:

Hexagonal:
1. EUA 22 pontos
2. Costa Rica 18
3. Honduras 15
4. México 11
5. Panamá 8
6. Jamaica 5

Playoff:
México 5-1 Nova Zelândia
Nova Zelândia 2-4 México


PARTICIPAÇÕES ANTERIORES:
1930 - Fase de Grupos
1950 - Fase de Grupos
1954 - Fase de Grupos
1958 - Fase de Grupos
1962 - Fase de Grupos
1966 - Fase de Grupos
1970 - Quartos de Final
1978 - Fase de Grupos
1986 - Quartos de Final
1994 - Oitavos de Final
1998 - Oitavos de Final
2002 - Oitavos de Final
2006 - Oitavos de Final
2010 - Oitavos de Final

Treinador: Miguel Herrera



Equipa-tipo: Ochoa; Aguilar, Reyes, Márquez, Rodríguez e Guardado; Vázquez, Herrera e Peña; Javier Hernández e Peralta





O México qualificou-se para o Mundial 2014, mas não foi a potência que costuma ser na CONCACAF. Terminou apenas em quarto lugar no Hexagonal, atrás dos EUA, Costa Rica e Honduras. E até o quarto lugar, que dava uma última oportunidade de chegar ao Mundial num playoff contra a Nova Zelândia, esteve em risco até aos últimos momentos!

Com o México a perder contra a Costa Rica, o Panamá ficaria com o quarto lugar se derrotasse os EUA. A sete minutos do fim o Panamá estava a vencer, e os EUA não jogavam com vários dos seus melhores jogadores, nem sequer tinham algo pelo qual lutar neste jogo, já tinham conseguido a qualificação e o primeiro lugar.

No entanto, os EUA marcaram dois golos nos últimos minutos, e o México evitou a humilhação maior de não se qualificar – mas não evitou a vergonha de se ter qualificado nestas circunstâncias.

Víctor Manuel Vucetich foi despedido após esta derrota contra Costa Rica, e foi Miguel Herrera que dirigiu a equipa no playoff contra a Nova Zelândia. Antes, já José Manuel de la Torre tinha sido despedido após perder em casa contra as Honduras na sétima jornada, e Luis Fernando Tena também foi despedido depois de perder o jogo seguinte contra os EUA.

Miguel Herrera venceu os dois jogos contra a Nova Zelândia, para os quais não convocou os jogadores que jogam na Europa.

O México será das equipas mais imprevisíveis no Mundial 2014 – Miguel Herrera não usará a mesma equipa que jogou contra a Nova Zelândia (até porque o guarda-redes Muñoz e o defesa Valenzuela, titulares contra a Nova Zelândia, agora não foram convocados), e nos três jogos amigáveis que se seguiram apenas o capitão Márquez foi sempre titular.

Ao anunciar a convocatória, Miguel Herrera disse que a ordenação era por posição e alfabética, não sendo assim possível deduzir qualquer hierarquia entre os convocados:
Guarda-redes: Corona, Ochoa e Talavera
Defesas: Aguilar, Guardado, Layún, Márquez, Héctor Moreno, Reyes, Rodríguez e Salcido
Médios: Aquino, Brizuela, Fabián, Herrera, Peña, Ponce e Vázquez
Avançados: Giovani, Javier Hernández, Raúl Jiménez, Peralta e Pulido

Este será o quarto Mundial para Márquez, o terceiro para Ochoa (suplente não utilizado nos dois anteriores), Rodríguez, Salcido e Guardado, e o segundo para Corona (suplente não utilizado em 2006), Aguilar, Héctor Moreno, Giovani e Javier Hernández.

Longe vão os tempos em que o México era o saco de pancada dos Mundiais. Nos últimos cinco, atingiu sempre os oitavos de final, mas nunca conseguiu ir mais além. Apenas nos dois Mundiais que organizou, em 1970 e 1986, conseguiu atingir os quartos de final. Será que consegue antingir os quartos de final sem ser o anfitrião? Mas primeiro, será que consegue atingir os oitavos de final pela sexta vez consecutiva?

O México perdeu sempre contra o Brasil em Campeonatos do Mundo (0-4 em 1950, 0-5 em 1954 e 0-2 em 1962), no entanto, é o Brasil que não tem grandes recordações de jogadores como Corona, Salcido, Reyes, Aquino, Herrera, Ponce, Fabián, Raúl Jiménez, Giovani, e principalmente Peralta, que em 2012 conquistaram o ouro olímpico, enquanto o Brasil teve de se contentar com a prata.
O México derrotou a Croácia em 2002 por 1-0, e nunca defrontou os Camarões.