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domingo, 1 de julho de 2012

Inglaterra 0-0 (2-4) Itália







Comparando com o terceiro jogo, a Inglaterra jogou com a mesma equipa.
A Itália jogou com Bonucci em vez de Chiellini, Montolivo em vez de Thiago Motta, e Balotelli em vez de Cassano.

Este foi o jogo mais equilibrado dos quartos-de-final. Se é que se pode considerar equilibrado um jogo em que a Itália teve 64% de posse de bola, e o quíntuplo dos remates à baliza da Inglaterra (20-4).
Mas o objectivo do futebol é marcar mais golos que o adversário, não é ter mais posse de bola ou fazer mais remates.

As duas equipas já não perdem um jogo oficial desde o Mundial 2010. A Itália vinha de uma série de 13 jogos sem perder (a última derrota foi contra a Eslováquia), e a Inglaterra vinha de uma série de 11 jogos sem perder (a última derrota foi contra a Alemanha).

As melhores oportunidades de golo foram da Itália, que teve dois remates ao poste. Um por De Rossi logo aos 3’, e outro por Diamanti, já no prolongamento, aos 101’.

Mas como nenhuma equipa conseguiu marcar, ambas mantiveram a invencibilidade e a decisão de quem avançava para as meias-finais foi para os penalties.


Nos penalties, o primeiro a marcar foi Balotelli para a Itália. Ele que falhou tantas oportunidades durante os 120 minutos, desta vez não falhou e colocou a Itália na frente.

Seguiu-se o capitão Gerrard para a Inglaterra, e também ele marcou. Tal como Balotelli, ambos chutaram para o lado esquerdo, Hart e Buffon ainda adivinharam o lado mas não conseguiram alcançar as bolas.

Depois seguiu-se Montolivo, novo remate para a esquerda, mas falhou o alvo!

Rooney tinha agora a oportunidade de colocar a Inglaterra em vantagem. Tal como Balotelli, também falhou oportunidades durante o jogo (não tantas, até porque a Inglaterra teve poucas comparando com a Itália). E tal como Balotelli, também converteu o seu penalty, também num remate para a esquerda, sendo que desta vez Buffon saltou para o lado contrário.

Seguiu-se o momento do jogo, o ponto de viragem. Pirlo era o marcador do terceiro penalty da Itália. Direita ou esquerda? Centro! E à Panenka. Ou à Postiga. E agora também à Pirlo.



Este penalty motivou a Itália e desmotivou a Inglaterra.

O terceiro penalty da Inglaterra era para Young. Depois do que Pirlo fez, Young foi “obrigado” a rematar em força (os guarda-redes agora já esperariam por um remate à Pirlo). E mais força normalmente significa menos pontaria. Young acertou na trave e as equipas estavam novamente empatadas.



O quarto penalty da Itália foi para Nocerino, que agora motivado pelos dois penalties anteriores, fez o terceiro golo da Itália (também num remate para o lado esquerdo).

Seguiu-se Ashley Cole… Ele que tinha convertido com sucesso o seu penalty umas semanas antes, na final da Liga dos Campeões. Mas desta vez foi diferente. Foi o primeiro jogador a rematar para o lado direito, e foi também o primeiro a permitir a defesa do guarda-redes contrário.

E agora a Itália tinha um “match point”, se Diamanti convertesse o quinto penalty. Grande responsabilidade para um jogador que era desconhecido antes deste torneio. Novo remate para o lado esquerdo, golo da Itália, a Inglaterra estava eliminada!


Manteve-se a tradição de a Inglaterra raramente ganhar um desempate por penalties numa grande competição: ganhou à Espanha nos quartos de final do Euro 1996, mas depois perdeu na fase seguinte contra a Alemanha. Perdeu ainda no Euro 2004 contra Portugal, no Mundial 2006 também contra Portugal, no Mundial 1998 contra a Argentina, e a primeira vez contra a Itália no Mundial 1990. E agora perdeu novamente contra a Itália.

O que levanta a questão: Se são tão maus nos penalties, porque não tentaram evitá-los durante os 120 minutos?

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Grupo C: 3ª Jornada







Comparando com a segunda jornada, a Croácia teve uma estratégia mais defensiva, jogando com Vida e Pranjic em vez de Jelavic e Perisic, de modo a ter dois jogadores de características defensivas em cada uma das alas (Vida e Srna na direita, e Strinic e Pranjic na esquerda).
A Espanha jogou com a mesma equipa.










Comparando com a segunda jornada, a Itália passou a jogar com um quarteto defensivo, e alterou a defesa quase por completo: Abate foi o lateral direito em vez de Maggio, Barzagli fez dupla com Chiellini no centro da defesa relegando Bonucci para o banco de suplentes, e Balzaretti foi o lateral esquerdo em vez de Giaccherini. De Rossi regressou ao meio-campo, e no ataque jogou Di Natale em vez de Balotelli.
A Irlanda fez apenas uma alteração, Doyle em vez de Cox.


Aos 35’, após um pontapé de canto marcado por Pirlo, Cassano ganhou o duelo aéreo com Andrews e de cabeça marcou o primeiro golo da Itália.



Com este golo, Cassano tornou-se no melhor marcador de sempre da Itália em Campeonatos da Europa, com 3 golos.
Também se tornou no segundo jogador a marcar em Campeonatos da Europa diferentes pela Itália. O primeiro a fazê-lo foi Pirlo no jogo anterior.

Com esta vitória e o empate no outro jogo, a Itália passava para a liderança do Grupo C!
1. Itália 5 pontos
2. Espanha 5
3. Croácia 5
4. Irlanda 0

A Itália liderava porque no minicampeonato a 3, tinha 2 golos marcados e 2 sofridos, enquanto a Espanha e a Croácia tinham ambas apenas 1 golo marcado e 1 sofrido (com a Espanha à frente da Croácia por ter um saldo de golos geral superior, +4 contra +2).

Aos 66’, Slaven Bilic, precisando de um golo, alterou a equipa para o “modo ofensivo”, retirando Vida e Pranjic e colocando Perisic e Jelavic.
E aos 81’ ainda arriscou mais, tirando o médio defensivo Vukojevic e colocando outro avançado, Eduardo.

Mas foram as substituições espanholas que se revelaram mais proveitosas, Fabregas e Jesús Navas: Aos 88’, Fabregas levantou a bola sobre a defesa croata para Iniesta, este só teve de passar para o seu lado direito onde apareceu Jesús Navas a chutar para dentro da baliza deserta.




A Espanha voltava à liderança do Grupo C:
1. Espanha 7 pontos
2. Itália 5
3. Croácia 4
4. Irlanda 0

Um golo da Croácia seria suficiente para esta se qualificar. Passaria a ter 5 pontos, tal como a Espanha e a Itália, todas teriam 2-2 em golos no mini-campeonato, e a Espanha teria um saldo de golos de +4, a Croácia de +2 e a Itália de apenas +1.

Mas foi a Itália que ainda teve tempo de marcar mais um golo.
No último minuto, após pontapé de canto marcado por Diamanti, outro suplente, Balotelli, marcou o segundo golo da Itália.

Apesar deste golo italiano, um golo croata teria sido suficiente para a qualificação, mas a Croácia não conseguiu marcar e foi eliminada.


A Espanha terminou a fase de grupos com a melhor defesa e o melhor ataque do Euro 2012: 6 golos marcados e apenas 1 sofrido.
O empate da Itália contra a Espanha no primeiro jogo revelou-se crucial no seu apuramento para os quartos-de-final. A Croácia não foi capaz de fazer o mesmo na última jornada, e portanto foi eliminada.
A Irlanda teve uma participação decepcionante: as três derrotas eram esperadas, mas não foram uma equipa competitiva, sofrendo golos em situações onde supostamente seriam uma equipa forte, como por exemplo pontapés de canto.