Treinador: Nenad Bjelica
Jogador-chave: Lindner
O Áustria Viena era o único estreante na Liga dos Campeões
2013/2014. Em princípio seria a equipa mais fraca na competição, e iria perder
todos os jogos. Mas conseguiu fazer bem melhor que isso.
Começou com uma derrota em casa, contra o FC Porto, por 0-1.
No jogo seguinte, na Rússia contra o Zenit, conseguiu o primeiro ponto. Jogou
em superioridade numérica durante toda a segunda parte, por expulsão de Witsel,
mas mesmo assim não conseguiu melhor que um empate 0-0.
Seguiram-se dois jogos contra o Atlético Madrid, e duas
derrotas pesadas – primeiro em casa por 0-3, e depois em Espanha por 0-4. Ao
fim da quarta jornada, o Áustria Viena tinha apenas um ponto, três de atraso
para o FC Porto, quatro de atraso para o Zenit e onze de atraso para o Atlético
Madrid. Se ganhasse os dois últimos jogos ainda poderia subir ao segundo lugar,
ou pelo menos ao terceiro.
Em Portugal, contra o FC Porto, conseguiu finalmente marcar
um golo (foi a última equipa a fazê-lo na Liga dos Campeões), mas ainda não foi
desta que conseguiu ganhar um jogo. Com o empate 1-1 foi eliminado, continuava
com três pontos de atraso para o FC Porto e desvantagem no confronto direto, e
continuava a quatro pontos do Zenit, já inalcançável.
Restava-lhe tentar ganhar um jogo. A última vez que uma
equipa austríaca conseguiu fazê-lo foi em 2001, quando o Sturm Graz derrotou o
Panathinaikos. Doze anos e doze jogos depois (mais dois do Sturm Graz em 2001,
seis do Rapid Viena em 2005 e agora seis do Áustria Viena em 2013), aconteceu
novamente. O Áustria Viena venceu em casa o Zenit por 4-1. Não chegou para não
ficar em último lugar no Grupo G, mas pelo menos conseguiram 5 pontos, venceram
um jogo, e podem dizer que fizeram melhor que equipas como a Real Sociedad, o
FC Copenhaga, o Anderlecht, o CSKA Moscovo, o Steaua Bucareste ou o Celtic, ou
seja, foram o melhor quarto classificado da Liga dos Campeões, ficaram em “25º
lugar”.
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