sábado, 17 de janeiro de 2015

BATE Borisov



Treinador: Aleksandr Yermakovich





Jogador-chave: Karnitski



O BATE Borisov foi eliminado no Grupo H da Liga dos Campeões.
Ao contrário do Shakhtar Donetsk que se qualificou diretamente para a fase de grupos, ou do Athletic Bilbau e do FC Porto que disputaram apenas uma eliminatória, o BATE Borisov teve de jogar três eliminatórias.
Na segunda pré-eliminatória, onde tinha sido eliminado na época anterior pelo Shakhter Karagandy, eliminou o Skenderbeu com um empate 0-0 em casa e 1-1 fora.
A partir daqui já tinha pelo menos a salvaguarda de passar para a Liga Europa se fosse eliminado nas eliminatórias seguintes da Liga dos Campeões.
Na terceira pré-eliminatória eliminou o Debrecen. Perdeu primeiro na Hungria por 0-1, mas conseguiu recuperar em casa e vencer 3-1, num jogo em que o Debrecen marcou primeiro aos 20 minutos mas depois jogou em inferioridade numérica desde os 38, e o BATE Borisov marcou os três golos que precisava, o último dos quais nos últimos instantes do jogo.
Finalmente, no playoff também jogou primeiro fora, na Eslováquia contra o Slovan Bratislava, e conseguiu empatar 1-1, indo para o segundo jogo em vantagem. No segundo jogo venceu por 3-0 e qualificou-se para a Liga dos Campeões pela quarta vez, a terceira nas últimas quatro épocas.
Agora os adversários seriam bem mais fortes do que o Skenderbeu, o Debrecen e o Slovan Bratislava, como o BATE Borisov pode confirmar no primeiro jogo, onde perdeu por 0-6 em Portugal contra o FC Porto. Foi a maior derrota do BATE Borisov na história da Liga dos Campeões.
No jogo seguinte, no entanto, redimiu-se e venceu em casa o Athletic Bilbau, por 2-1. Ao fim da segunda jornada o BATE Borisov estava no segundo lugar do Grupo H com três pontos, menos um que o FC Porto, mais um que o Shakhtar Donetsk e mais dois que o Athletic Bilbau. Nada mau para quem começou tão mal.
No terceiro jogo, no entanto, sofreu uma derrota ainda mais pesada, perdeu em casa contra o Shakhtar Donetsk por 0-7! Caiu para o terceiro lugar.
Duas semanas depois perdeu novamente, desta vez na Ucrânia só por 5-0. Era a terceira derrota pesada em quatro jogos, mas pelo menos já tinha conseguido vencer um jogo, e estava à frente do Athletic Bilbau.
E ainda tinha uma pequena hipótese de subir ao segundo lugar, se ganhasse os dois jogos restantes e o Shakhtar Donetsk perdesse os dois jogos restantes.
No entanto, com a derrota em casa contra o FC Porto, por 0-3, o BATE Borisov ficou apenas com hipóteses de ficar em terceiro lugar. E até o terceiro lugar ficou muito mais difícil porque como o Athletic Bilbau ganhou na Ucrânia ultrapassou o BATE Borisov, que teria agora de ganhar em Espanha para recuperar o terceiro lugar, em vez de ter apenas de não perder para o manter. Perdeu por 0-2 e ficou em último lugar.
A participação do BATE Borisov não foi brilhante, mas não foi a pior da sua história, nem foi a pior equipa da Liga dos Campeões. Pelo menos conseguiu vencer um jogo, o que nem sempre aconteceu, e nem todas as equipas conseguiram fazê-lo nesta edição.

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