sábado, 24 de janeiro de 2015

Club Brugge





Treinador: Michel Preud'homme





Jogador-chave: Refaelov



O Club Brugge qualificou-se para os dezasseis avos de final da Liga Europa.
Depois de disputar as quatro primeiras fases de grupos da Liga Europa, entre 2009/2010 e 2012/2013, o Club Brugge falhou a qualificação para a quinta, na época anterior, ao ser eliminado na terceira pré-eliminatória pelo Slask Wroclaw.
Foi precisamente nessa fase que o percurso desta época na Liga Europa começou. O adversário era o Brondby, e desta vez o Club Brugge qualificou-se com facilidade, vencendo primeiro em casa por 3-0 e depois na Dinamarca por 2-0. Já tinha superado esta fase, mas ainda tinha de ultrapassar mais uma para chegar à fase de grupos. O adversário era agora o Grasshopper, já não foi tão fácil, mas o Club Brugge venceu novamente os dois jogos, primeiro na Suíça por 2-1, e depois em casa por 1-0.
Atingida a fase de grupos, era agora necessário fazer melhor que na última participação, em 2012/2013, onde o Club Brugge foi último classificado.
O primeiro jogo, um empate 0-0 em casa contra o Torino, era um arranque melhor que em 2012/2013, onde começou por perder 0-4 em França contra o Bordéus.
No jogo seguinte, na Finlândia contra o HJK Helsínquia, venceu por 3-0. Foi a maior vitória do Club Brugge na história da Liga Europa, e em apenas dois jogos já tinha conseguido tantos pontos quantos os que conseguiu em 2012/2013.
No terceiro jogo voltou a empatar em casa, desta vez 1-1 contra o FC Copenhaga, num jogo em que sofreu primeiro um golo já perto do fim, mas ainda conseguiu empatar com um golo de Víctor Vázquez.  Manteve-se um ponto à frente do FC Copenhaga, mas estava agora a dois pontos do líder Torino.
O próximo jogo era na Dinamarca, se perdesse seria ultrapassado. Só que esta jornada foi perfeita para o Club Brugge. Venceu por 4-0, superando a vitória por 3-0 na Finlândia cerca de um mês antes (na diferença de golos, e também porque foi contra o cabeça-de-série do grupo, não contra a equipa teoricamente mais fraca). E além disso o Torino perdeu na Finlândia, portanto o Club Brugge subiu ao primeiro lugar do grupo.
Se ganhasse o próximo jogo, em Itália, garantiria o primeiro lugar do grupo. Para quem ganhou por 3-0 na Finlândia e por 4-0 na Dinamarca, ganhar em Itália não parecia tão improvável.
No entanto, o Club Brugge voltou a empatar 0-0, suficiente para se manter no primeiro lugar, mas ainda sem o primeiro lugar garantido, nem sequer a qualificação.
Para se qualificar só precisava de não perder o último jogo, em casa contra o HJK Helsínquia. Mas se um empate era suficiente para manter a vantagem sobre o HJK Helsínquia, uma vitória era necessária para manter o primeiro lugar, independentemente do que o Torino fizesse no outro jogo.
O Club Brugge venceu, mas não foi fácil como nas outras duas vitórias. Venceu apenas por 2-1, com o golo da vitória a ser marcado já perto do fim.
O jogador-chave foi Refaelov, que marcou um hat-trick na vitória por 4-0 na Dinamarca, e marcou ainda o golo da vitória no último jogo contra o HJK Helsínquia, que garantiu o primeiro lugar.
Nos dezasseis avos de final o Club Brugge irá defrontar outra equipa dinamarquesa, o AaB Aalborg. Há muito tempo que o Club Brugge não atinge os oitavos de final, a última vez foi em 2003/2004, quando eliminou o Debrecen nos dezasseis avos de final da Taça UEFA. Desde então esteve nos dezasseis avos de final por mais três vezes mas foi sempre eliminado (Roma em 2006, Valência em 2010 e Hannover 96 em 2012). O que terá mais importância, os bons resultados desta época contra equipas dinamarquesas (Brondby e FC Copenhaga), ou esta barreira dos dezasseis avos de final intransponível nos últimos 10 anos?

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