domingo, 25 de janeiro de 2015

Dnipro



Treinador: Myron Markevich





Jogador-chave: Fedetskiy



O Dnipro qualificou-se para os dezasseis avos de final da Liga Europa pela terceira época seguida.
Esta qualificação foi bem mais complicada que as duas anteriores.
Começou por perder em casa contra o Inter de Milão por 0-1. Rotan foi expulso aos 68 minutos, e três minutos depois o Inter de Milão marcou o único golo do jogo.
Na jornada seguinte, em França contra o Saint-Étienne, empatou 0-0, num jogo em que Kalinic falhou um penalty. Ao fim de duas jornadas o Dnipro tinha apenas um ponto, já tinha cinco pontos de atraso para o Inter de Milão, um de atraso para o Saint-Étienne, e tinha os mesmos pontos do Qarabag, que seria o adversário nos próximos dois jogos.
Parecia a oportunidade perfeita para o Dnipro recuperar, só que no primeiro jogo, em casa, o Dnipro ainda complicou mais a sua situação, ao perder por 0-1! Tinha agora três pontos de atraso também para o Qarabag, dois de atraso para o Saint-Étienne, e seis de atraso para o Inter de Milão. Ainda não tinha marcado um único golo em três jogos!
O jogo seguinte, no Azerbaijão, foi o ponto de viragem. Kalinic redimiu-se do penalty falhado em França e marcou os dois golos do Dnipro, que venceu por 2-1.
Dnipro, Qarabag e Saint-Étienne estavam agora todos empatados com quatro pontos, e o Inter de Milão liderava o grupo com oito.
O próximo jogo era em Itália contra o Inter de Milão. Até começou bem para o Dnipro, que marcou primeiro, por Rotan (outro que se redimiu da expulsão no primeiro jogo). Depois Konoplyanka teve a oportunidade de aumentar a vantagem, de penalty, mas Samir Handanovic defendeu-o, e o Inter de Milão empatou logo a seguir.
No início da segunda parte Ranocchia foi expulso. Se o Inter de Milão aproveitou a superioridade numérica para vencer na Ucrânia, o Dnipro poderia fazer o mesmo em Itália. Só que apesar da expulsão, foi o Inter de Milão que marcou novamente. O Dnipro perdeu por 1-2, voltou a falhar um penalty, e não conseguiu aproveitar a superioridade numérica.
Estava agora em último lugar do grupo com quatro pontos, menos um que o Qarabag e o Saint-Étienne. Se ultrapassar o Saint-Étienne dependia apenas de si (bastava-lhe vencer o próximo jogo), ultrapassar o Qarabag dependia do Inter de Milão não perder no Azerbaijão.
O Dnipro conseguiu vencer o até então invicto Saint-Étienne, por 1-0, e o Inter de Milão empatou no Azerbaijão, portanto o Dnipro qualificou-se para os dezasseis avos de final.
O jogador-chave foi Fedetskiy, marcador do golo ao Saint-Étienne que qualificou o Dnipro.
Nos dezasseis avos de final o Dnipro irá defrontar o Olympiakos. Os dezasseis avos de final têm sido uma barreira intransponível para o Dnipro nas últimas décadas. A última vez que atingiram os oitavos de final foi na Taça dos Campeões em 1989/1990, quando ainda faziam parte da União Soviética!
No entanto, o treinador Myron Markevich já eliminou o Olympiakos nos oitavos de final recentemente, em 2012, quando treinava o Metalist Kharkiv. Conseguirá fazê-lo novamente pelo Dnipro, quebrando esta barreira com mais de 20 anos?

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