Treinador. John Van den Brom
Jogador-chave: Kouyaté
O Anderlecht foi eliminado na fase de grupos da Liga dos
Campeões pela 9ª vez em 10 participações.
Em todas as eliminações ficou sempre em último lugar do
grupo, e em cinco delas, incluindo esta última, não foi capaz de ganhar um
único jogo.
Apesar do fraco historial na Liga dos Campeões, estavam
otimistas quando conheceram os adversários que teriam este ano. Achavam que
Benfica e Olympiakos eram adversários “fáceis”, e que desta vez não seriam
eliminados, não ficariam em último lugar.
No primeiro jogo perderam em Portugal, contra o Benfica,
0-2. No segundo jogo perderam em casa, contra o Olympiakos, por 0-3. Afinal,
Benfica e Olympiakos não eram assim tão “fáceis”. Ou talvez sejam adversários
fáceis, mas para equipas como o Paris Saint-Germain ou o Schalke 04, não para
equipas como o Anderlecht. Para o Anderlecht, na Liga dos Campeões, qualquer
ponto ou mesmo qualquer golo é muito difícil de obter. No jogo seguinte voltou
a perder e a não marcar, perdendo em casa contra o Paris Saint-Germain, por
0-5. Foi a maior derrota de sempre do Anderlecht na Liga dos Campeões.
Na quarta jornada conseguiu finalmente o primeiro golo e o
primeiro ponto, empatou em França contra o Paris Saint-Germain, 1-1. Ainda
assim, estava praticamente eliminado, com apenas um ponto em quatro jogos.
Tinha três pontos de atraso para o Benfica, seis pontos de atraso para o
Olympiakos, e nove pontos de atraso para o Paris Saint-Germain. Teria de ganhar
os dois últimos jogos para ainda ter hipótese de atingir o segundo lugar, e no
último jogo, na Grécia, teria de ganhar por pelo menos três golos de diferença.
Mas esperar que uma equipa que apenas ganhou dois dos
últimos 28 jogos ganhe dois jogos seguidos é insensato. Provavelmente, iriam
perder ambos, e foi isso que aconteceu. Perderam em casa contra o Benfica, e
ficaram sem hipóteses de sequer atingir o terceiro lugar, e na última jornada
perderam na Grécia.
Só não foram a pior equipa da Liga dos Campeões porque o
Marselha perdeu os seis jogos. Têm isso para “celebrar”.
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