A Inglaterra jogou com Henderson em vez de Lampard, e Sterling em vez de Milner.
A Itália jogou com Sirigu a guarda-redes, e numa tática parecida
ao 5-4-1 da Costa Rica… mas chamemos-lhe antes 4-1-4-1 porque De Rossi não é
nem um quinto defesa nem um quinto médio. Darmian foi o lateral direito,
Paletta e Barzagli a dupla de defesas centrais, e Chiellini o defesa esquerdo.
Pirlo e Verratti foram os dois médios centro à frente de De Rossi, com Candreva
na direita e Marchisio na esquerda. Balotelli foi o ponta-de-lança.
Aos 35 minutos, Candreva marcou um pontapé de canto curto na
direita, passou a bola a Verratti, este passou-a a Pirlo que a deixou passar
para Marchisio, melhor colocado e sem marcação – um movimento semelhante ao do
primeiro golo da Colômbia, mas fora da área – e Marchisio marcou golo, num remate
de fora da área.
A Inglaterra empatou dois minutos depois – num ataque rápido
Rooney cruzou da esquerda e Sturridge só teve de empurrar a bola para a baliza
do desamparado Sirigu.
A Itália podia ter ido para o intervalo em vantagem, mas um
remate de Candreva acertou no poste.
Candreva teve mais sorte como assistente que como goleador.
Na segunda parte, aos 50 minutos, fintou Baines no flanco direito e cruzou com
o pé esquerdo para Balotelli, que ao segundo poste nas costas de Cahill
cabeceou para dentro da baliza.
No final da segunda parte a Itália voltou a ter uma
excelente oportunidade para marcar, mas na conversão de um livre Pirlo acertou
na trave.
O herói do jogo poderiam ser vários jogadores italianos –
precisamente por serem tantos jogadores em destaque, é justo destacar o
treinador Cesare Prandelli, que usou uma tática que ninguém ainda percebeu bem
qual foi, e resultou. Também teve algumas escolhas de jogadores surpreendentes,
e estes corresponderam.
No próximo jogo, contra a Costa Rica, irá Cesare Prandelli
manter esta equipa, ou mudar novamente?
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