Os Camarões jogaram com Djeugoué a defesa direito, Mbia no
meio-campo em vez de Makoun, e Choupo-Moting no ataque em vez de Webó.
Aos 11 minutos, na sequência de um lançamento lateral na
direita, Herrera recebeu a bola de Aguilar e cruzou-a para Giovani, que com
espaço entre Djeugoué e N’Koulou rematou para dentro da baliza de Itanjde. No
entanto, o golo foi mal anulado, por fora de jogo.
Aos 29 minutos, pontapé de canto marcado na esquerda por
Layún, a bola desvia na cabeça de Choupo-Moting e chega ao segundo poste, onde
Giovani a cabeceia para dentro da baliza. Golo novamente mal anulado, por fora
de jogo.
Giovani já podia ter alcançado Neymar na lista dos melhores
marcadores, mas assim continuava sem nenhum.
Aos 61 minutos, o México conseguiu finalmente ter um golo
validado: Herrera, numa combinação com Peralta, passou por três jogadores
camaroneses e assistiu Giovani, que tinha espaço novamente entre N’Koulou e o
lateral direito Nounkeu, entrado na segunda parte para o lugar de Djeugoué; o
remate de Giovani foi defendido por Itanjde, mas na recarga Peralta, que acompanhou
o ataque, marcou o golo com o pé esquerdo.
O vilão foi o árbitro Wilmar Roldán, que anulou dois golos
ao México por foras de jogo inexistentes. Se o México não tivesse conseguido
marcar um terceiro golo as consequências poderiam ter sido muito mais graves, e
o México ainda pode vir a precisar desses dois golos mal anulados mais tarde.
Podem ser a diferença entre, por exemplo, ter de vencer a Croácia na última jornada,
por ter o mesmo número de pontos mas pior diferença de golos, ou precisar
apenas de um empate.
O México finalmente venceu uma equipa africana em
Campeonatos do Mundo, depois da derrota por 1-3 conta a Tunísia em 1978 e dos empates
0-0 contra Angola em 2006 e 1-1 contra a África do Sul em 2010.
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