O Gana, comparando com a segunda jornada, jogou em 4-4-2 com
Badu a médio centro em vez do suspenso Muntari, e Waris no ataque juntamente
com Gyan.
Muntari e Kevin-Prince Boateng saíram não só do onze inicial
mas também foram expulsos da seleção do Gana por indisciplina.
Já no jogo anterior, contra os EUA, Portugal tinha marcado o
primeiro golo num cruzamento de Miguel Veloso da esquerda que Cameron não conseguiu
cortar, colocando a bola nos pés de Nani. Desta vez Boye colocou-a logo na própria
baliza.
Entretanto aos 55 minutos no outro jogo a Alemanha estava a
vencer os EUA por 1-0, Portugal “só” precisava de marcar mais três golos para
se qualificar.
Mas o Gana precisava de menos para se qualificar, “só” dois,
e conseguiu um logo a seguir, aos 57 minutos: André Ayew lançou Asamoah na
esquerda, este cruzou a bola e Gyan finalizou de cabeça.
Portugal voltava à casa de partida, a ter de marcar quatro
golos para se qualificar. O Gana estava a apenas um golo de se qualificar.
Aos 80 minutos Nani cruzou da esquerda, Jonathan Mensah
cabeceou a bola para cima, Dauda resolveu da pior maneira com uma palmada
enviando-a na direção de Cristiano Ronaldo, que marcou o golo de Portugal.
O Gana voltava a estar mais longe da qualificação, precisava
de mais dois golos. Mas Portugal estava ainda mais longe, apesar de estar a
vencer o jogo – precisava de mais três golos.
O herói do jogo foi Gyan. O seu golo foi insuficiente para
qualificar o Gana para os oitavos de final, mas tornou-se o melhor marcador
africano na história dos Campeonatos do Mundo, com 6 golos.
O vilão foi Boye – já tinha sido péssimo contra os EUA, e
agora até fez por Portugal aquilo que os jogadores portugueses estavam a ter
muita dificuldade para fazer, marcou na própria baliza o primeiro golo de
Portugal. Um dos piores jogadores do Mundial 2014, com outro jogador em vez
dele o Gana provavelmente teria atingido os oitavos de final.
As duas equipas foram eliminadas.
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